- Atualizado há 1 ano
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Um acidente em junho de 2010, no mesmo local em que nesta sexta-feira (6) um Jeep matou uma pessoa e deixou três feridas, terminou com duas pessoas mortas e 32 feridas. Na ocasião, um Ligeirinho subiu a calçada e também atingiu a fachada da Loja Pernambucanas. Houve uma intensa correria no local, já que também era uma tarde movimentada.
Em depoimento em 2010, o motorista do coletivo afirmou que houve falha mecânica, o que a Polícia Civil descartou na sequência. Na ocasião do acidente, morreram Edson Pereira da Silva, 55 anos, e Carlos Alberto Fernandes Brantes, de 63. O caso teve repercussão nacional e foi necessário um intenso trabalho do Corpo de Bombeiros para socorrer todas as vítimas feridas.
Uma câmera de segurança de um prédio comercial flagrou o exato momento em que o Jeep andou na contramão e atingiu quatro pessoas que estavam na calçada em frente a Loja Pernambucanas, na Praça Tiradentes, no Centro de Curitiba, na tarde desta sexta-feira (6). (Assista abaixo). Uma das pessoas atingidas pelo carro morreu; duas tiveram lesões graves, entre elas, a que teve as duas pernas amputadas, e uma terceira com ferimentos leves. A condutora do Jeep também se feriu, mas sem gravidade.
Pelas imagens que o Portal Nosso Dia obteve, o movimento segue o fluxo sentido Centro Cívico, quando o carro desgovernado aparece no canto direito da tela. Logo depois, o carro atinge pedestres e parte da loja.
Com o impacto da batida, os pedestres atingidos chegaram a ser jogados a metros de distância. Outras pessoas que estavam próximas correram, sem entender o que tinha acontecido.
Uma das pessoas atropeladas, uma mulher de 60 anos, sofreu uma parada cardíaca e morreu, após um trabalho de tentativa de reanimação de mais de 40 minutos do Corpo de Bombeiros. Uma mulher, de 30 anos, precisou amputar as duas pernas e uma terceira vítima sofreu traumatismo crânio encefálico.
Além destas três pessoas atendidas, um homem e a motorista, de 69 anos, sofreram lesões moderadas e foram encaminhadas ao hospital. A suspeita é que a condutora tenha perdido o controle do veículo e não se descarta um mal súbito.
