- Atualizado há 1 ano
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Edison Brittes foi condenado pelos sete jurados do Tribunal do Júri por homicídio triplamente qualificado, em uma pena de 42 anos, 5 meses e 25 dias de prisão. A filha dele, Allana Brittes, foi condenada a 6 anos, 6 meses e 6 dias de prisão, tendo determinada a detenção imediata durante o plenário.
Aos 24 anos, Daniel, foi encontrado morto em 27 de outubro de 2018, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. O ex-jogador do Coritiba teve o pescoço degolado e o órgão genital cortado, segundo as investigações da Polícia Civil.
No mesmo julgamento, eram outros seis réus.
Cristiana Rodrigues Brittes:
Condenada por fraude processual e corrupção de menores: pena de seis meses de detenção e um ano de reclusão (regime aberto). Absolvida de homicídio qualificado e coação no curso de processo.
Allana Emilly Brittes:
Condenada por fraude processual, corrupção de menores e coação do curso do processo: pena de seis anos, cinco meses e seis dias de reclusão (regime fechado). Foi determinada a prisão dela.
Evellyn Brisola Perusso:
Absolvida da acusação de fraude processual.
David Willian Vollero Silva:
Absolvido do crime de homicídio, fraude processual e ocultação de cadáver;
Ygor King
Absolvido do crime de homicídio, fraude processual e ocultação de cadáver;
Eduardo Henrique Ribeiro da Silva
Absolvido do crime de homicídio, fraude processual e ocultação de cadáver.
Daniel foi agredido na casa dos Brittes, colocado no porta-malas de um carro e levado até a zona rural de São José dos Pinhais, onde foi degolado e teve o órgão genital cortado. Brittes confessou o crime e alegou forte emoção, por ter encontrado Daniel no quarto da esposa.
Antes de ser agredido, o jogador enviou uma foto deitado ao lado de Cristiana para um amigo. Segundo a Polícia Civil, não foi configurado que houve estupro por parte do jogador. Os envolvidos no crime, dois dias após o assassinato, se reuniram em um shopping em São José dos Pinhais para coagir testemunhas.
Atualmente, permanecem presos Eduardo Henrique, que em 2019 conseguiu liberdade provisória, mas foi detido em flagrante por roubo, e Edison Brittes Junior, que está preso desde a época do assassinato.