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Edison Brittes é condenado por homicídio triplamente qualificado pela morte do jogador Daniel

Aos 24 anos, Daniel, foi encontrado morto em 27 de outubro de 2018, em São José dos Pinhais, na Regão Metropolitana de Curitiba
Edison Brittes (Foto: Reprodução/TV Globo)
Aos 24 anos, Daniel, foi encontrado morto em 27 de outubro de 2018, em São José dos Pinhais, na Regão Metropolitana de Curitiba

Redação Nosso Dia

20/03/24
às
19:07

- Atualizado há 1 ano

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Edison Brittes foi condenado pelos sete jurados do Tribunal do Júri por homicídio triplamente qualificado, em uma pena de 42 anos, 5 meses e 25 dias de prisão. A filha dele, Allana Brittes, foi condenada a 6 anos, 6 meses e 6 dias de prisão, tendo determinada a detenção imediata durante o plenário.

Aos 24 anos, Daniel, foi encontrado morto em 27 de outubro de 2018, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. O ex-jogador do Coritiba teve o pescoço degolado e o órgão genital cortado, segundo as investigações da Polícia Civil.

No mesmo julgamento, eram outros seis réus.

Confira as sentenças:

Cristiana Rodrigues Brittes:

Condenada por fraude processual e corrupção de menores: pena de seis meses de detenção e um ano de reclusão (regime aberto). Absolvida de homicídio qualificado e coação no curso de processo.

Allana Emilly Brittes:

Condenada por fraude processual, corrupção de menores e coação do curso do processo: pena de seis anos, cinco meses e seis dias de reclusão (regime fechado). Foi determinada a prisão dela.

Evellyn Brisola Perusso:

Absolvida da acusação de fraude processual.

David Willian Vollero Silva:

Absolvido do crime de homicídio, fraude processual e ocultação de cadáver;

Ygor King

Absolvido do crime de homicídio, fraude processual e ocultação de cadáver;

Eduardo Henrique Ribeiro da Silva

Absolvido do crime de homicídio, fraude processual e ocultação de cadáver.

O crime

Daniel foi agredido na casa dos Brittes, colocado no porta-malas de um carro e levado até a zona rural de São José dos Pinhais, onde foi degolado e teve o órgão genital cortado. Brittes confessou o crime e alegou forte emoção, por ter encontrado Daniel no quarto da esposa.

Antes de ser agredido, o jogador enviou uma foto deitado ao lado de Cristiana para um amigo. Segundo a Polícia Civil, não foi configurado que houve estupro por parte do jogador. Os envolvidos no crime, dois dias após o assassinato, se reuniram em um shopping em São José dos Pinhais para coagir testemunhas.

Atualmente, permanecem presos Eduardo Henrique, que em 2019 conseguiu liberdade provisória, mas foi detido em flagrante por roubo, e Edison Brittes Junior, que está preso desde a época do assassinato.

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