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Dono de empresa investigado por golpes financeiros em dezenas de vítimas é preso no PR

Segundo o Núcleo de Guarapuava do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o empresário foi condenado por estelionato, lavagem de dinheiro em 11 episódios distintos e falsidade ideológica
Segundo o Núcleo de Guarapuava do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o empresário foi condenado por estelionato, lavagem de dinheiro em 11 episódios distintos e falsidade ideológica

Redação com MPPR

26/09/25
às
19:33

- Atualizado há 17 horas

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O proprietário de uma empresa investigada por aplicar golpes milionários contra investidores em Guarapuava, no Centro-Sul do Paraná, foi condenado a 11 anos, 9 meses e 23 dias de prisão. A decisão foi expedida pela 1ª Vara Criminal do município em 22 de setembro, após denúncia apresentada pelo Ministério Público do Paraná (MPPR) no âmbito da Operação Damna, deflagrada em 2021.

A sentença também determinou o pagamento de 217 dias-multa e o perdimento de diversos bens e valores apreendidos, que deverão ser destinados ao ressarcimento das vítimas assim que o processo transitar em julgado.

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Condenação e crimes

Segundo o Núcleo de Guarapuava do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), o empresário foi condenado por estelionato, lavagem de dinheiro em 11 episódios distintos e falsidade ideológica. Os golpes atingiram 306 vítimas que procuraram o MPPR após prejuízos milionários.

O promotor de Justiça Eduardo Garcia Branco destacou que a atuação criminosa comprometeu a vida financeira de centenas de famílias.

Como funcionava o esquema

As apurações demonstraram que o empresário montou um esquema do tipo “ponzi”. Diferente da pirâmide financeira clássica, esse modelo não exige que o investidor atraia novos participantes. O próprio idealizador é quem capta os interessados, prometendo rendimentos elevados — de 4% a 12% ao mês — em operações supostamente seguras na bolsa de valores.

Na prática, os recursos eram utilizados em operações de day trade com resultados negativos. O pagamento dos lucros anunciados a antigos clientes dependia diretamente da entrada de novos investidores, configurando o golpe.

Recursos e próximos passos

Da decisão de primeiro grau, ainda cabe recurso. O Ministério Público já informou que recorrerá para aumentar a pena aplicada. Enquanto isso, os bens bloqueados permanecem à disposição da Justiça para garantir a reparação dos danos sofridos pelas vítimas.

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