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SEGURANÇA

Dois funcionários do hipermercado, segurança e motoboy; polícia detalha morte após furto no Muffato

Segundo as investigações, um quarto suspeito, também funcionário do hipermercado, não foi localizado
Suspeitos deixando o local em que o corpo foi abandonado (Foto: Reprodução de vídeo)
Segundo as investigações, um quarto suspeito, também funcionário do hipermercado, não foi localizado

Luiz Henrique de Oliveira e Geovane Barreiro

23/06/25
às
13:17

- Atualizado há 1 dia

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A morte do jovem de 22 anos que furtou o Hipermercado Muffato, no bairro Portão, em Curitiba, teve a participação de dois funcionários do estabelecimento, um segurança terceirizado e um motoboy que passava pelo local. A informação foi dada na manhã desta segunda-feira (23), durante entrevista coletiva, pelo delegado Thiago Filgueiras, da Delegacia de Homicídios de Maior Complexidade (DHMC).

“Quinta-feira a equipe foi acionada até o local no bairro Portão. Uma testemunha relatou que viu três rapazes carregando um corpo e aquele fato chamou a atenção. Com as filmagens, fizemos a investigação e identificamos que dois dos suspeitos eram de um mercado e outro de uma empresa de segurança. Conseguimos prender os dois suspeitos e chegou a informação de que o rapaz tinha furtado alguns itens, de pequeno valor, perseguido por funcionários e abordado do lado de fora do hipermercado. Eles pediram ajuda de um motoboy, que parou, e começaram as agressões. O motoboy também foi preso”, disse.

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Segundo as investigações, um quarto suspeito, também funcionário do hipermercado, não foi localizado. Ele teria dado o mata-leão vítima.

“Um dos funcionários, que não foi localizado e pode ter fugido, deu um mata-leão e o motoboy agrediu com socos. Tanto a empresa quanto o mercado foram colaborativos até o momento, nos passando a qualificação e endereço para a prisão”, ressaltou.

Sobre a versão dadas pelos presos, apenas o motoboy confessou as agressões. “O motoboy que ajudou na agressão confessou que agrediu. Os outros dois deram versões desencontradas. A vítima está aguardando identificação no Instituto Médico Legal, com ferimentos no rosto, aguardando exames para saber a causa da morte. Ele foi identificado como Rodrigo da Silva Boschen, de 22 anos “, disse.

Ainda de acordo com Filgueira, o furto foi de produtos com baixo valor, como chocolate e chicletes. Agora, os suspeitos responderam por homicídio, um crime grave, mostrando o erro de se fazer justiça com as próprias mãos.

“Muito importante trazer a população que quando um crime é praticado, não realize justiça com as próprias mãos. Acione os órgãos competentes para comparecerem no local. Essa situação pode transformar um crime pequeno em uma tragédia muito grande. A ocorrência pequena se transformou em um homicídio. Se condenados, os envolvidos podem pegar mais de 20 anos de prisão”, concluiu.

Entre os três presos, dois suspeitos estão detidos e um foi liberado em audiência de custódia. O delegado não soube informar qual detido foi liberado.

Saiba o mais recente posicionamento do Hipermercado Muffato sobre o caso clicando aqui.

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