- Atualizado há 1 mês
A disputa pela presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) movimenta os bastidores da Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP), colocando de lado opostos dois ‘gigantes’ do Partido Social Democrático (PSD). O presidente atual da Casa, o deputado estadual Ademar Traiano, e o experiente deputado Luiz Cláudio Romanelli aspiram a posição, embora o primeiro desconverse sobre o interesse.
À CCJ compete manifestar-se a respeito de todos os assuntos da Alep quanto ao aspecto constitucional, legal e jurídico, além de apresentar a redação final das proposições. Ou seja, é a comissão mais importante da Casa. A disputa entre os deputados é velada, já que ambos não se citam como possíveis opositores.
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Traiano, ao ser questionado na sessão desta segunda-feira pelo Portal Nosso Dia, não confirmou que tem interesse na CCJ, preferiu desconversar.
“Esse é um tema a ser discutido. Não antecipo nada. É uma decisão de colegiado. São treze membros e sofrerá alterações, porque temos deputados que se tornaram prefeitos. Todo esse processo terá que ser alterado e isso será feito. Eu aguardo e tomarei alguma medida se houver alinhamento e entendimento. Não sou candidato de mim mesmo. Sempre fui presidente da Casa no entendimento”, afirmou.
Já Romanelli fez questão de destacar que houve um acordo na última eleição da CCJ, em que ele abriu mão para que Tiago Amaral assumisse o posto e ficasse em evidência para ser prefeito de Londrina, o que aconteceu. Agora, o parlamentar disse ter certeza que o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, que é presidente estadual do PSD, cumprirá a palavra.
“Na última composição tinha uma disputa entre minha candidatura e a do Amaral. Na época o governador Ratinho fez um apelo para que no primeiro biênio ficasse o Amaral, pela evidência à Prefeitura de Londrina. Agora, é natural a minha candidatura à presidência da CCJ. Estou conversando com todas as bancadas para reafirmar esse apoio e espero que tenha para o processo efetivo das eleições. O governador Ratinho Junior não é um homem de duas palavras”, concluiu.
As definições sobre os nomes da CCJ deverão ser tomadas nas próximas semanas.