A concessionária Arteris Litoral Sul espera que quatro das seis pistas da BR-376 no km 669, em Guaratuba, Litoral do Paraná, estejam liberadas para tráfego em até 60 dias. Atualmente, duas pistas sentido Sul (Santa Catarina) estão liberadas, de acordo com as condições meteorológicas, e apenas uma no Norte (Curitiba). Com o avanço das obras, a intenção é que a liberação total da rodovia aconteça em 120 dias, com três faixas em cada sentido.

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(Foto: Divulgação)

Em entrevista na manhã desta segunda-feira (19), durante o anúncio da restrição de tráfego de veículos pesados na BR-376, o diretor de operações Sul da Arteris, Antônio Cesar Ribas Sass, destacou que a parte mais importante agora é a instalação de uma tela altamente resistente no sentido Sul, para que a liberação da segunda faixa aconteça independente das condições climáticas.

"Atualmente, temos duas faixas liberadas no sentido Sul e uma no Norte, mas isso vai de acordo com a condição meteorológica. Se chover muito, uma das faixas é fechada. Até dia 24, a barreira dinâmica será instalada, que é uma tela altamente resistente, para dar mais segurança e se liberar de forma constante duas faixas no sentido Sul. Ganhamos com isso também a possibilidade de fazer uma reversão de pista, quando o trânsito estiver maior no sentido Norte", explicou.

Após o fim desta etapa, o diretor da Arteris explicou que a seguinte será no sentido Norte, com a instalação de uma espécie de cortina, para que assim se libere uma faixa para o retorno à Curitiba. ''Essa obra vai depender das condições climáticas, podendo levar de 30 a 60 dias. Conforme a gente vai avançando nela, podemos abrir mais um pista no sentido Norte", explicou.

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O cronograma final, para que as seis faixas estejam liberadas, é de 120 dias. "De 90 a 120 dias para termos 100% da rodovia liberada. A data vai variar de acordo com as condições de trabalho. É preciso avançar passo a passo, com segurança, para ir liberando faixa a faixa e se retornar até uma fluidez normal no trânsito", salientou.

Por fim, o diretor da concessionária falou sobre o monitoramento de outras áreas de risco na rodovia. "Vários pontos são monitorados, no momento não há um local crítico. Se houver algum tipo de evolução, comunicaremos a Polícia Rodoviária Federal e faremos uma análise critica para a restrição das faixas. Mas nesse momento não há", concluiu.