- Atualizado há 3 anos
A sessão plenária que garantiu a vitória do Governo do Paraná no projeto que transforma a Companhia Paranaense de Energia (Copel) em uma corporação teve episódios de confronto entre deputados estaduais. Uma dessas situações envolveu Requião Filho (PT) e o líder do Governo na Casa, Marcel Miqueletto (PL).
Na tribuna, Requião Filho criticou os deputados da base que defenderam a venda de parte das ações da Copel os chamando de ‘cachorros do governador’. Ele desce ao plenário e já rebate a uma discussão. Ele é rapidamente segurado por outros colegas, enquanto o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Ademar Traiano, pede que os deputados sigam a sessão e chama atenção para o encaminhamento ao voto.
Na esteira das provocações, o deputado Homero Marchese (Republicanos) usou a tribuna, logo depois, para alfinetar Requião Filho. “Meu pai faleceu eu tinha 13 anos, não entrei na política por causa do meu papai. E meu papai, por já estar morto, não está esperando um cargo na Itaipu de R$ 60 mil. Minha mãe não foi cargo comissionado, nem meus tios”.
Ao Portal Nosso Dia, o deputado Requião Filho falou que reagiu após o líder do governo proferir ofensas pessoais ao parlamentar e ao seu pai. O deputado é filho do ex-governador Roberto Requião (PT), principal oponente do governador Carlos Massa Ratinho Jr (PSD) nessas últimas eleições.
A redação também entrou em contato com a assessoria do deputado Marcel Miqueletto (PL) e recebeu a seguinte nota: “Enquanto permaneceu em plenário na manhã de hoje, o Líder do Governo, deputado Marcel Micheletto, esteve focado tão somete nas votações dos diversos projetos de lei importantes para o futuro do Paraná e não irá responder a provocações da oposição, que em nada contribuem para os debates na Assembleia Legislativa”.