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DE OLHO NA ALEP

Deputado crítico de Renato Freitas e com histórico de embate é escolhido relator das representações no Conselho de Ética

Segundo Pacheco, o Conselho de Ética deve seguir estritamente o que determina o estatuto da Alep
Segundo Pacheco, o Conselho de Ética deve seguir estritamente o que determina o estatuto da Alep

Luiz Henrique de Oliveira e Geovane Barreiro

25/11/25
às
15:00

- Atualizado há 36 segundos

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O deputado estadual Márcio Pacheco (PP) foi escolhido como relator das representações feitas no Conselho de Ética da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) contra o deputado Renato Freitas (PT). Os processos foram protocolados após a repercussão do vídeo que registrou uma briga envolvendo Freitas e o manobrista de um prédio no Centro de Curitiba, no último dia 19. Além de ser crítico permanente da atuação do petista, Pacheco e Renato Freitas já bateram boca e trocaram ofensas em sessão da Assembleia neste ano.

O conflito entre os dois aconteceu em fevereiro deste ano, durante uma reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Na ocasião, Freitas acusou um assessor de Pacheco de rir e fazer “palhaçada” durante sua fala, o que gerou uma discussão acalorada. Pacheco reagiu, afirmando que o petista não “mandava ali”, ao que Freitas respondeu chamando-o de “coronelzinho de meia-pataca”. O embate ainda envolveu o então presidente da CCJ, Ademar Traiano, que também discutiu com Freitas antes de ter os microfones cortados.

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Além disso, Pacheco não esconde o que pensa sobre o parlamentar e acumula, em suas redes sociais, vários vídeos reagindo com críticas a falas e atitudes de Freitas.

Mesmo com esse histórico, Pacheco afirma que sua atuação será técnica, imparcial e limitada ao que prevê o regimento da Casa. “Estamos em uma casa política, mas é evidente que o Conselho de Ética tem um espectro ético que deve ser seguido. Vamos levar o que diz o regimento, nada mais e nada menos”, disse.

O relator, que também é vice-presidente do Conselho de Ética, explica que o processo seguirá os trâmites tradicionais, com coleta de provas, análise dos vídeos, oitivas e depoimentos. “Nossa avaliação vai acontecer no decorrer da investigação. Vamos colher provas e ouvir testemunhas para chegar ao entendimento, para quando o relator apresentar para cassação ou alteração para possível sanção”, afirmou.

Questionado sobre a discussão de fevereiro, Pacheco reforçou que não há qualquer relação entre aquele episódio e o papel que exercerá agora no Conselho de Ética. “É normal haver embates políticos, como aconteceu em fevereiro entre mim e Freitas. Mas não houve denúncia de agressão de minha parte contra ele e também não fiz nenhuma representação. Sou um deputado que vai fazer uma análise técnica dentro do que consta nas investigações”, disse.

Sobre manifestações suas nas redes sociais após a divulgação do vídeo da briga, Pacheco afirmou apenas que relatou o que viu e o que seus eleitores esperam dele. “Minhas manifestações foram expondo o que aconteceu e o que o meu eleitor espera que eu faça. O processo vai acontecer de forma técnica, dentro da situação que aconteceu, independente de quem foi”, declarou.

Com a escolha do relator e o cumprimento dos ritos regimentais, a expectativa é que o Conselho de Ética conclua a análise das representações em março do ano que vem.

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