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Deltan participa de ato pró-Bolsonaro e é questionado; Moro manteve silêncio

Em maio de 2023, Bolsonaro pediu que apoiadores não participassem de ato pró-Deltan, que teve o mandato de deputado federal cassado
Deltan com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e representantes do Novo em evento pró-Bolsonaro (Foto: Rede Social X)
Em maio de 2023, Bolsonaro pediu que apoiadores não participassem de ato pró-Deltan, que teve o mandato de deputado federal cassado

Luiz Henrique de Oliveira

26/02/24
às
7:37

- Atualizado há 12 meses

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O ex-deputado federal Deltan Dallagnol (Novo) participou do ato a favor do ex-presidente Jair Bolsonaro, na tarde deste domingo (25), na Avenida Paulista, o que levou a questionamento de apoiadores, especialmente os ligados ao MBL (Movimento Brasil Livre). Já o senador Sérgio Moro (União) não participou e manteve silêncio sobre os protestos.

Os questionamentos a Deltan vieram porque em 2021 o ex-presidente criticou duramente o ex-procurador, no período em que Moro surgia como possível terceira via à presidência da República, afirmando que o ex-lavajatista realizava tráfico de influência. Apesar das críticas, houve quem apoiasse a participação do membro do Novo.

Além das críticas em 2021, em maio de 2023, Bolsonaro deu ordem para que a base não participasse do ato em apoio ao ex-procurador, que teve o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Em um evento de líderes do Partido Liberal (PL( em Brasília, o ex-presidente, sentado ao lado de Valdemar Costa Neto, disse que a prioridade era a CPMI do 8 de Janeiro. “O mais importante no nosso momento é a CPMI. Estou vendo as pessoas (inaudível) querendo marcar reunião, povo na rua. Eu peço: não façam isso”, disse Bolsonaro na ocasião.

Com relação a Moro, que pode ter o mandado de senador cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná em abril, a relação com Bolsonaro nunca foi das melhores, desde a saída dele como Ministro da Justiça. Além disso, Moro foi muito criticado pela base bolsonarista após ter abraçado o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Flávio Dino, durante a sabatina dele no Senado.

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