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SEGURANÇA

Delegado e comerciante de Curitiba são condenados por corrupção e outros crimes

Conforme apurado pelo Gaeco, os réus simularam um contrato de mútuo (empréstimo) para justificar a legalidade de R$ 200 mil originários de corrupção e outros crimes
Ministério Público do Paraná (Foto: Divulgação)
Conforme apurado pelo Gaeco, os réus simularam um contrato de mútuo (empréstimo) para justificar a legalidade de R$ 200 mil originários de corrupção e outros crimes

Redação*

09/08/23
às
15:57

- Atualizado há 2 anos

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Dois homens denunciados pelo Grupo Especial de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, no âmbito da Operação Vórtex, foram condenados pelo crime de lavagem de dinheiro, em Curitiba. Os réus são um delegado de polícia e um comerciante, sentenciados a penas de 5 anos e 15 dias de reclusão em regime semiaberto e 3 anos, 10 meses e 15 dias de reclusão em regime aberto, respectivamente.

Conforme apurado pelo Gaeco, os réus simularam um contrato de mútuo (empréstimo) para justificar a legalidade de R$ 200 mil originários de corrupção e outros crimes. Segundo trecho dos autos, instruídos pela 2ª Promotoria de Justiça Criminal de Curitiba, os requeridos praticavam os crimes “[…] valendo-se das atribuições e da estrutura da Divisão de Crimes Contra o Patrimônio (DCCP) e Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV) de Curitiba”. Nesta semana o MPPR foi oficiado da decisão.

Esta condenação corresponde a uma segunda ação penal da Operação Vórtex e tramitou na 2ª Vara Criminal da capital. Cabe recurso da decisão.

Vórtex – Deflagrada em 2013, a Operação Vórtex do Gaeco investigou um esquema que envolvia policiais civis e comerciantes em crimes diversos, como concussão (exigência financeira mediante ameaças), denunciação caluniosa, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva e associação criminosa. Uma primeira denúncia levou à condenação de 21 réus pelo Juízo da 3ª Vara Criminal de Curitiba.

*Com informações do MPPR

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