- Atualizado há 2 anos
A defesa do policial penal bolsonarista Jorge Guaranho, acusado de matar o tesoureiro petista Marcelo Arruda, desistiu de um recurso protocolado no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) contra a decisão que o leva ao júri popular. Devido à desistência, o julgamento se mantém.
A determinação sobre o júri popular de Guaranho foi proferida em dezembro do ano passado pelo juiz Gustavo Germano Francisco Arguello, da 3ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu. A data do julgamento ainda não foi marcada.
A defesa do policial penal disse, em nota enviada ao Portal Nosso Dia, que Jorge “decidiu ser submetido logo ao julgamento popular, pois tem certeza que o júri o absolverá”. A advogada que o representa também afirmou que ele “está preso injustamente há quase um ano”.
O policial penal está preso desde 13 de agosto de 2022 no Complexo Médico Penal de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, e vai a júri popular por homicídio duplamente qualificado.
Marcelo Arruda foi assassinado a tiros durante a própria festa de aniversário em julho de 2022, em Foz do Iguaçu, no oeste do Estado.
O juiz também negou pedido da defesa de revogar a prisão de Guaranho.
Procurado pelo Portal Nosso Dia, o advogado Daniel de Oliveira Godoy Junior, que defende a família de Marcelo Arruda, afirmou esperar que “a Justiça seja feita e que o processo seja célere”.