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Defesa de suspeito diz que morte de jornalista aconteceu durante ‘desentendimento acalorado’

A nota afirma que Jhonatan nega o crime de latrocínio (roubo seguido de morte)
Suspeito foi preso pela polícia (Foto: Reprodução - redes sociais)
A nota afirma que Jhonatan nega o crime de latrocínio (roubo seguido de morte)

Luiz Henrique de Oliveira

07/03/25
às
9:55

- Atualizado há 5 dias

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A defesa de Jonathan Barros Cardoso, de 27 anos, afirmou que a morte do jornalista Cristiano Luiz Freitas, de 46 anos, aconteceu durante um desentendimento no contexto de um programa sexual. Conforme o advogado Valter Ribeiro Júnior, houve uma discussão acalorada e, posteriormente, um embate físico que, infelizmente, terminou na morte do jornalista.

A”Diferente do que foi divulgado, Jonathan nega veementemente que tenha praticado o crime de latrocínio – roubo seguido de morte. Jonathan é garoto de programa e o que ocorreu, de fato, foi um desentendimento entre ele e o jornalista, dentro do contexto de um programa sexual – contratado pela vítima –, com relação a valores a serem pagos. A defesa teve acesso a prints de conversas que esclarecem essa versão“, disse o advogado.

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Ainda conforme o advogado, Jhonatan diz que houve uma discussão acalorada e, posteriormente, um embate físico que, infelizmente, terminou na morte do jornalista. “Importante ressaltar que Jonathan foi preso em contexto distinto à morte do jornalista. A investigação ainda está em curso e muitas informações precisam ser analisadas antes de qualquer conclusão precipitada“, conclui a nota.

Cristiano foi brutalmente assassinado (Foto: Redes sociais)

Prisão de Jhonatan

Jonathan foi preso nesta quinta-feira (6) por meio de um mandado de prisão pelos crimes de roubo e extorsão, pouco tempo após ser liberado da prisão pela Justiça, no dia 13 de fevereiro. Embora tenha permanecido em silêncio em depoimento, o delegado Ivo Viana, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou que há elementos que o aponte para ser o principal suspeito do crime contra o jornalista.

Conversas no aplicativo WhatsApp encontradas no computador de Cristiano Freitas confirmam que no dia do crime havia um encontro marcado com Jonathan. O jornalista foi encontrado morto na última terça-feira (4) na casa em que morava, no bairro Jardim Botânico, em Curitiba, com sinais de esganadura.

“Existem elementos contra ele, alguns já substanciais, mas como há diligências em curso, não é adequado adiantar quais os elementos. Ao que tudo indica no computador da vítima há uma conversa com o suspeito. Tudo leva a crer que sim e que foi ele quem foi a casa do Cristiano e cometeu o crime. O computador foi para Criminalística para ser periciado”, descreveu o delegado Ivo Viana.

Conforme o delegado, na casa de Cristiano não houve ausência de objetos após o crime, apenas um aparelho celular não foi localizado. “Não há ausência de objetos. A dúvida é sobre o aparelho celular da vítima. Existia outro aparelho lá, que não sabemos afirmar se é ou não da vítima. Então, há a hipótese do celular ter sido levado”, contou.

Sobre o que aconteceu dentro da residência do jornalista, o delegado afirmou que não é possível saber ainda. “Não sabemos o que aconteceu. Ele não falou nada no interrogatório e vamos tentar descobrir por outros elementos”, concluiu o delegado, confirmando que o jornalista foi encontrado morto com sinais de esganadura.

Cristiano teve uma trajetória marcante na imprensa paranaense, sendo editor do projeto Gazetinha, do jornal Gazeta do Povo, uma iniciativa que revelou muitos talentos para o jornalismo local.

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