PUBLICIDADE
Curitiba /
DIA A DIA

“Decisão absurda”, diz defesa de filho de assassino de Raíssa sobre nova prisão

Segundo o advogado Caio Percival, que representa Dhony, a defesa ainda não teve acesso ao novo mandado de prisão temporária, que foi cumprido nesta quarta-feira
Advogado Caio Percival e Dhony (Foto: Reprodução de vídeo)
Segundo o advogado Caio Percival, que representa Dhony, a defesa ainda não teve acesso ao novo mandado de prisão temporária, que foi cumprido nesta quarta-feira

Luiz Henrique de Oliveira e Geovane Barreiro

19/06/25
às
14:13

- Atualizado há 1 minuto

Compartilhe:

A defesa de Dhony de Assis, filho de Marcelo Alves, que confessou o assassinato de Raíssa Suellen Ferreira, de 23 anos, afirmou que a nova prisão dele é absurda. Dhony foi preso temporariamente no inquérito que investiga o assassinato da jovem de Paulo Afonso, na Bahia, que morava há três anos em Curitiba.

Segundo o advogado Caio Percival, que representa Dhony, a defesa ainda não teve acesso ao novo mandado de prisão temporária, que foi cumprido nesta quarta-feira.

Para receber as principais informações do dia pelo WhatsApp entre no grupo do Portal Nosso Dia clicando aqui

“Até o presente momento não tivemos acesso, mas desde logo é absurda. Dhony colaborou com as investigações, apresentou o celular, com riquezas de detalhes. Por meio da defesa, apresentamos as câmeras e depois de tudo isso essa prisão é absolutamente ilegal”, disse ao Portal Nosso Dia, em entrevista na manhã desta quinta-feira (19).

Ainda de acordo com o advogado, sobre o fato do indiciamento de Dhony ainda não ter sido feito, o tempo de duas semanas já seria suficiente. “Duas semanas de investigação. Defesa apresenta câmeras. Duas semanas e ainda não concluíram. Querem trazer uma tortura para uma confissão da confissão”, afirmou.

Sobre o tempo curto de deslocamento até o local em que a Raíssa foi enterrada e o retorno para a casa do humorista, na região Sul de Curitiba, o advogado disse que está dentro do que foi confessado pelos envolvidos.

“Nós estamos falando de uma cova rasa. O segundo ponto é que a autoridade não fez o que a defesa pediu, que é a reprodução simulada dos fatos. Demonstrar que horas, qual veículo e quanto tempo demorou. A autoridade faz uma pesquisa no Google e diz que o tempo é incoerente”, descreveu.

Apesar disso, no indiciamento de Marcelo Alves, a Polícia Cívil sugere que o tempo curto pode ser um indicativo de que o crime foi premeditado.

Marcelo é indiciado por feminicídio

A Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) indiciou por homicídio e ocultação de cadáver o humorista Marcelo Alves pelo assassinato de Raíssa Suellen Ferreira em Curitiba. Segundo a conclusão do inquérito policial, Alves agiu de forma dissimulada e o indícios apontam que ele tinha uma obsessão pela vítima. Para saber mais clique aqui.

TÁ SABENDO?

DIA A DIA

PUBLICIDADE
© 2024 Nosso dia - Portal de Noticias