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De forma improvisada, comerciantes de Rio Bonito do Iguaçu começaram a reabrir as portas

Entre escombros e perdas, pequenos empresários e trabalhadores se organizam para atender a populaçã
Foto: Arnaldo Neto/AEN
Entre escombros e perdas, pequenos empresários e trabalhadores se organizam para atender a populaçã

Redação Nosso Dia

11/11/25
às
15:49

- Atualizado há 8 horas

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De forma improvisada, comerciantes de Rio Bonito do Iguaçu começaram a reabrir as portas mesmo em meio à destruição provocada pelo tornado que devastou a cidade. Entre escombros e perdas, pequenos empresários e trabalhadores se organizam para atender a população e ajudar na reconstrução do município, com o apoio da Secretaria do Trabalho, Qualificação e Renda do Paraná, que coordena ações emergenciais para garantir emprego, renda e capacitação à comunidade local.

Desde o início da semana, equipes da Secretaria estão em Rio Bonito do Iguaçu com o ônibus do programa Emprega Mais Paraná, realizando o cadastro de trabalhadores e empresários afetados. A iniciativa busca garantir o acesso a programas de auxílio e oportunidades de qualificação profissional. “Neste primeiro momento, precisamos saber quem são esses funcionários. Depois, será possível dar encaminhamento aos auxílios. Estamos em contato com o Ministério do Trabalho e Emprego para essa continuidade”, explica o secretário do Trabalho, Qualificação e Renda, Do Carmo.

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Enquanto o governo atua na organização do suporte, a solidariedade se manifesta nas ruas. Muitos comerciantes voltaram a abrir, mesmo sem estrutura, luz ou internet. “A gente perdeu material, mas não perdeu a vida. E agora é correr atrás e reconstruir”, diz Anderson Moreira, gerente de uma loja de materiais de construção que ficou totalmente destruída. Ele conta que escapou por pouco e, no mesmo dia, iniciou o atendimento em outra unidade. “Pegava o CPF e o nome das pessoas num caderno. O importante era ajudar”, afirma.

Na lanchonete em frente à paróquia, Maria de Lourdes Pacheco transformou o espaço em ponto de apoio para voluntários e moradores. “O pessoal vem pra comer, pra usar o banheiro, pra descansar um pouco. Quem tem dinheiro paga, quem não tem, a gente anota. Vai na boa fé. O importante é ajudar uns aos outros”, conta.

Foto: Arnaldo Neto/AEN

Em outras lojas, a cena se repete. Muitos comerciantes improvisam para oferecer refeições, produtos e abrigo a quem mais precisa. “A gente deixa o pessoal entrar, comer, descansar. É hora de se abraçar como nunca. A gente espera a ajuda do governo pra se restabelecer, mas também tem muita fé de que tudo vai melhorar”, diz o empresário Gilmar Kruger.

Mesmo quem perdeu a casa tenta seguir em frente. O veterinário Paulo Henrique Brustolin, dono de uma agropecuária, mantém o atendimento até o fim da tarde e dedica o restante do dia a ajudar vizinhos. “Agradecer por estarmos vivos já é muito. É hora de unir forças”, afirma.

Com o apoio do Estado e a força da própria população, Rio Bonito do Iguaçu começa a dar os primeiros passos na reconstrução. Entre fé, trabalho e solidariedade, a cidade tenta reerguer o que o tornado levou.

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