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Como parte do projeto Curitiba de Volta ao Centro, os entornos do Largo da Ordem estão recebendo novos investimentos em infraestrutura e cultura. As obras começaram nesta segunda-feira (20/10), na Travessa Nestor de Castro, com a demolição de antigas edificações. Serão feitas adequações nos terrenos para a instalação de estruturas temporárias de paisagismo, com jardinetes e floreiras que, além de revitalizar visualmente o entorno, contribuem para o aumento da permeabilidade do solo e a melhoria da drenagem urbana.
Esses elementos verdes ajudam a reduzir a temperatura superficial, diminuir o escoamento de águas pluviais e criar um microclima mais agradável, promovendo conforto ambiental e valorizando a paisagem histórica do Largo da Ordem.
O projeto foi desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (Ippuc) e faz parte das ações estruturantes de requalificação da área central, voltadas à sustentabilidade urbana, à preservação do patrimônio histórico e à retomada do uso qualificado dos espaços públicos. Os terrenos utilizados foram declarados de utilidade pública em 2022, o que permitiu o início das intervenções preparatórias para a futura Rua da Memória.
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A Rua da Memória integra o conjunto de ações do programa Curitiba de Volta ao Centro, voltadas à revitalização da região central. A estrutura vai ligar o Memorial de Curitiba à Casa da Memória, conectando espaços multiculturais que valorizam a história e o patrimônio cultural da cidade. A intervenção contribuirá para a recuperação urbana da região e para a valorização da arquitetura de prédios e monumentos do entorno. Também reforçará a mobilidade ativa, com calçadas ampliadas e Estrutura Cicloviária integrada ao sistema de transporte coletivo.
Com orçamento na ordem de R$ 9 milhões, a Rua da Memória vai utilizar tecnologia e recursos digitais para contar a história da cidade por meio de projeções nas fachadas das edificações históricas.
O Solar do Barão, um dos mais importantes complexos culturais de Curitiba, também passa por um amplo processo de revitalização – a primeira grande restauração desde que o espaço foi inaugurado como complexo cultural, em 1980. As obras incluem restauração estrutural, modernização elétrica e hidráulica, adequação de acessibilidade e atualização dos sistemas de climatização e segurança.
Com investimento de R$ 22 milhões, o projeto é de autoria do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC) e tem execução da Secretaria Municipal de Obras Públicas (Smop), sob coordenação da Fundação Cultural de Curitiba (FCC). O objetivo é preservar o conjunto histórico e melhorar as condições de uso e visitação do espaço, tanto para artistas quanto para o público. O Solar abriga o Museu da Gravura, o Museu da Fotografia, a Gibiteca e a Casa da Imagem, e será requalificado para receber novas exposições e projetos de arte contemporânea, reafirmando sua posição como referência nacional em formação e difusão das artes visuais.
O restauro preservará as características originais do edifício histórico, datado de 1880, ao mesmo tempo em que o adapta às exigências técnicas e de segurança atuais.
As obras fazem parte do PRO Curitiba, o maior programa de investimentos da história da capital, com R$ 6 bilhões destinados a melhorias que transformam o dia a dia dos curitibanos.