O presidente da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), deputado Alexandre Curi, afirmou nesta segunda-feira que o caso envolvendo Renato Freitas será conduzido com rigor, isenção e total transparência. As declarações foram dadas após a chegada de oito representações contra o parlamentar, enviadas ao Conselho de Ética.

• “O que aconteceu foi gravíssimo”, diz presidente do Conselho de Ética sobre caso Renato Freitas

Curi disse lamentar o episódio, em que Freitas aparece em vídeo travando uma luta corporal com um homem em Curitiba, e destacou que a cena não condiz com a postura atual da Alep. Segundo ele, a Assembleia trabalha ancorada no diálogo e no respeito, em um ambiente político harmonioso construído ao lado do governador. “Lamento o episódio, que não reflete a Assembleia”, afirmou.

Para receber as principais informações do dia pelo WhatsApp entre no grupo do Portal Nosso Dia clicando aqui

O presidente ressaltou que a Casa tem a obrigação de tratar o caso com seriedade. “Como presidente, tenho que agir com rigor e total isenção. Já são oito representações encaminhadas ao Conselho de Ética, e posso garantir que a Assembleia vai agir com rigor e responsabilidade, respeitando todos os prazos e o direito à defesa.”

Curi ainda reforçou que todo o trâmite será transparente e comunicado à população. “O processo terá total transparência, e vamos informar os paranaenses sobre cada etapa, garantindo o rigor necessário.”

Sobre a possibilidade de cassação, o deputado afirmou que o episódio é grave e afeta a imagem do Parlamento. “É um episódio muito grave. Não é bom para a imagem da Casa. Não quero politizar o assunto, mas já determinei que haja total rigor. A decisão cabe ao Conselho de Ética e, posteriormente, ao presidente pautar. Podemos garantir transparência, e há uma cobrança da sociedade para que seja dada uma resposta à população paranaense.”

Curi também destacou que o novo Conselho de Ética opera com regras mais claras e maior segurança jurídica, após mudanças feitas neste ano. “Temos um novo Código de Ética, regras claras e transparência, para evitar o que aconteceu no ano passado, com punições sendo derrubadas pela Justiça. Agora, daremos toda a segurança jurídica para que o Conselho de Ética tenha segurança e transparência”, afirmou.