PUBLICIDADE
Brasil /
FIQUE BEM

Cuidados simples podem ajudar a evitar doenças diarreicas em praias

A  Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo orienta a população a tomar alguns cuidados para impedir o avanço da contaminação por essas doenças
Praia de Ipanema (Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil)
A  Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo orienta a população a tomar alguns cuidados para impedir o avanço da contaminação por essas doenças

Redação*

06/01/25
às
6:22

- Atualizado há 1 semana

Compartilhe:

Cidades do litoral paulista, especialmente Guarujá e Praia Grande, têm sido notícia nos últimos dias por conta de casos de doenças diarreicas. A  Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo orienta a população a tomar alguns cuidados para impedir o avanço da contaminação por essas doenças.

“Diante do aumento das gastroenterites, a principal recomendação é reforçar a higienização das mãos, principalmente antes de se alimentar e antes de preparar qualquer tipo de alimento, e evitar alimentos mal cozidos. Se for fazer consumo de alimentação fora da residência, que esteja atento às questões de higiene do estabelecimento em questão”, alertou a diretora da Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar da Secretaria de Estado da Saúde, Alessandra Lucchesi, em entrevista à Agência Brasil.

Para receber as principais informações do dia pelo WhatsApp entre no grupo do Portal Nosso Dia clicando aqui

Para consumo de água, gelo e sorvete, o alerta é para que sejam de fontes confiáveis e que se utilize água tratada. Além disso, em relação ao armazenamento, é recomendado que os alimentos sejam devidamente refrigerados, por conta das altas temperaturas observadas neste início de ano.

Para fazer a desinfecção da água em casa, a população pode fazer uso do hipoclorito de sódio  (água sanitária) a 2,5%, caso perceba alguma alteração de cor, gosto ou cheiro na água fornecida pelo sistema de abastecimento público. “A recomendação da proporção é de duas gotas por litro de água, esperar 30 minutos para depois fazer o consumo, tanto para a ingestão quanto para cozinhar ou até mesmo para lavar os utensílios”, orientou a diretora. Ela ressalta que o hipoclorito de sódio está disponível gratuitamente em todas as unidades básicas de saúde (UBSs).

No caso dos municípios, a recomendação do governo do estado é que estejam atentos às unidades de pronto-atendimento, que são os serviços normalmente mais procurados neste período, e que verifiquem o aumento dos atendimentos por doença diarreica aguda. São feitas ainda recomendações de coleta e organização de fluxos.

“A partir disso, [a orientação é que] comecem a monitorar os territórios para que a gente possa entender quais são os bairros com a maior incidência de casos. E então, com todos os procedimentos que já são da rotina, fazer a notificação, a investigação e, quando aplicável, fazer a coleta de amostras de fezes, amostras de água ou até mesmo investigar uma possível fonte comum de contaminação que porventura possa ser algum alimento”, disse Alessandra Lucchesi.

Outra forma de prevenção de doenças diarreicas, destacou a diretora, é não tomar banho em praias classificadas como impróprias. Para consultar a qualidade da água do mar, há um monitoramento da situação das águas no site da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). Das 175 praias frequentadas por banhistas no estado de São Paulo e que são monitoradas pela Cetesb, 38 estão impróprias para banho.

A população pode também acompanhar a bandeira de sinalização das praias: se ela estiver vermelha, isso indica que a praia se encontra imprópria para banho. Não é recomendado o banho na água 24 horas após as chuvas, por conta do risco de deslocamento de alguns resíduos para a água do mar. “Essas medidas de precaução já auxiliam consideravelmente na interrupção da transmissão dessas doenças diarreicas e gastroenterite de modo geral”, destacou Alessandra Lucchesi.

*Com informações da Agência Brasil

TÁ SABENDO?

FIQUE BEM

PUBLICIDADE
© 2024 Nosso dia - Portal de Noticias