- Atualizado há 5 dias
Conversas no aplicativo WhatsApp encontradas no computador do jornalista Cristiano Luiz Freitas, de 46 anos, confirmam que no dia do crime havia um encontro marcado com o garoto de programa Jonathan Barros Cardoso, de 27 anos, principal suspeito pelo crime. Cristiano foi encontrado morto na última terça-feira (4) na casa em que morava, no bairro Jardim Botânico, em Curitiba, com sinais de esganadura.
Jonathan foi preso nesta quinta-feira (6) por meio de um mandado de prisão pelos crimes de roubo e extorsão, pouco tempo após ser liberado da prisão pela Justiça, no dia 13 de fevereiro. Embora tenha permanecido em silêncio em depoimento, o delegado Ivo Viana, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), afirmou que há elementos que o aponte para ser o principal suspeito do crime.
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“Existem elementos contra ele, alguns já substanciais, mas como há diligências em curso, não é adequado adiantar quais os elementos. Ao que tudo indica no computador da vítima há uma conversa com o suspeito. Tudo leva a crer que sim e que foi ele quem foi a casa do Cristiano e cometeu o crime. O computador foi para Criminalística para ser periciado”, descreveu.
Conforme o delegado, na casa de Cristiano não houve ausência de objetos após o crime, apenas um aparelho celular não foi localizado. “Não há ausência de objetos. A dúvida é sobre o aparelho celular da vítima. Existia outro aparelho lá, que não sabemos afirmar se é ou não da vítima. Então, há a hipótese do celular ter sido levado”, contou.
Sobre o que aconteceu dentro da residência do jornalista, o delegado afirmou que não é possível saber ainda. “Não sabemos o que aconteceu. Ele não falou nada no interrogatório e vamos tentar descobrir por outros elementos”, concluiu o delegado, confirmando que o jornalista foi encontrado morto com sinais de esganadura.
Cristiano teve uma trajetória marcante na imprensa paranaense, sendo editor do projeto Gazetinha, do jornal Gazeta do Povo, uma iniciativa que revelou muitos talentos para o jornalismo local.