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Conselho de Ética arquiva representação por suspeita de nepotismo contra Éder Borges

Defesa prévia de Eder Borges convenceu maioria dos votantes a arquivar queixa de nepotismo contra o parlamentar
(Foto: Bruno Spessato/CMC)
Defesa prévia de Eder Borges convenceu maioria dos votantes a arquivar queixa de nepotismo contra o parlamentar

Redação com CMC

08/07/25
às
7:04

- Atualizado há 37 segundos

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O Processo Ético Disciplinar (PED) 1/2025 foi arquivado, nesta segunda-feira (7), na Câmara Municipal de Curitiba (CMC), após votação do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar (CEDP). O processo tratava de denúncia apresentada por Giorgia Prates – Mandata Preta (PT) contra o vereador Eder Borges (PL), formalizada após a publicação de notícia no The Intercept Brasil, sugerindo que ele mantém um relacionamento afetivo com Andreia Gois Maciel, que é a mãe de Victoria Maciel de Almeida, atual chefe de gabinete do vereador.

O placar da deliberação foi de 4 votos a 3 pelo arquivamento do PED 1/2025. Rafaela Lupion (PSD), Toninho da Farmácia (PSD), Guilherme Kilter (Novo) e Bruno Secco (PMB) se manifestaram pelo arquivamento da representação, argumentando que não havia documentos para embasar a denúncia. Laís Leão (PDT), Angelo Vanhoni (PT) e Lórens Nogueira (PP) opinaram pela admissibilidade, apontando que a Corregedoria havia recomendado o aprofundamento da investigação.

Duas circunstâncias fizeram com que o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar fosse à votação sem o quórum completo, de nove membros. O vereador Hernani (Republicanos) informou que não poderia comparecer, e seu suplente, Jasson Goulart (Republicanos), está em viagem. Da mesma forma que Vanhoni substituiu Prates no CEDP, Olimpio Araujo Junior estava escalado para substituir Borges na reunião, mas declinou do posto, no início da sessão, sem que houvesse a nomeação de um substituto a tempo da votação.

Eder Borges, que acompanhou a sessão ao lado de seu advogado, Maurício Vítor Leone, falou à imprensa, na Câmara, após o arquivamento da representação pelo Conselho de Ética. “A justiça foi feita. Eram provas inexistentes, com argumentos muito frágeis, inspirados em fofocas. [Foi] armação, mesmo, da esquerda. Foi um [resultado] previsível, dentro da legalidade e da verdade”, afirmou o vereador. Todos os documentos oficiais relacionados ao PED 1/2025 ficam disponíveis no Sistema de Proposições Legislativas (502.00001.2025)

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