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Após ser barrado pelo Athletico, comentarista consegue na Justiça direto de trabalhar em jogo na Ligga Arena

CBF recebeu denúncia de que Paulo Roberto Alves de Oliveira Junior estaria usando o nome do Athletico para conseguir engajamento em benefício próprio
Paulo Roberto Alves de Oliveira Junior, do canal "Athletico Mil Grau"
CBF recebeu denúncia de que Paulo Roberto Alves de Oliveira Junior estaria usando o nome do Athletico para conseguir engajamento em benefício próprio

Angelo Binder

13/07/24
às
13:15

- Atualizado há 12 meses

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A Justiça concedeu uma liminar obrigando o Athletico a permitir o acesso do comentarista Paulo Roberto Alves de Oliveira Junior, do canal “Athletico Mil Grau”, à Ligga Arena para cobrir o jogo entre Athletico e Ypiranga pela Copa do Brasil, às 18h deste sábado (13). Paulo Roberto, que transmite os jogos pela internet em parceria com o Canal do Carrica, foi inicialmente barrado por não conseguir o credenciamento junto à CBF. A decisão saiu nesta sexta-feira (12).

Paulo Roberto já havia sido barrado de ingressar no estádio no último jogo contra o Bahia, pelo Brasileirão. Segundo ele, a cassação de sua credencial foi solicitada à Confederação Brasileira de Futebol pela diretoria do Athletico.

A CBF informou a Paulo Roberto de que recebeu uma denúncia em que ele estaria “usando o nome do Athletico para conseguir engajamento em benefício próprio e tem feito isso em detrimento do exercício do bom jornalismo, com suposta disseminação de fake news”. O comentarista confirmou à reportagem do Portal Nosso Dia que ainda não tem o DRT de jornalista, mas espera conseguir em breve.

O advogado de Paulo, Jeffrey Chiquini, comentou sobre a situação: “Ingressamos com medida judicial para revogar essa ação arbitrária dos dirigentes do clube e para que a liberdade de imprensa fosse assegurada. É inadmissível em pleno 2024 o cerceamento ditatorial à liberdade de imprensa e à liberdade de torcer. A justiça prevaleceu contra a tirania”, disse Chiquini.

Contexto e explicações

Paulo Roberto conversou com a reportagem do Portal Nosso Dia e explicou os motivos que, na opinião dele, levaram ao pedido para barrá-lo do acesso ao setor de imprensa. “Nos últimos dois anos, o planejamento do Athletico teve inúmeros erros e problemas internos. Conversamos com várias pessoas dentro e fora do clube para entender o que estava acontecendo. Recentemente, uma informação sobre a possibilidade de Ana Lúcia Petraglia, filha de Mario Petraglia, assumir como CEO do clube gerou controvérsias. Apesar de não ser ilegal, é considerado imoral por muitos, sendo visto como nepotismo. A notícia irritou muitos diretores e conselheiros do clube, especialmente após a confirmação de que Ana Lúcia estaria tomando decisões importantes, incluindo o encerramento de categorias de base do clube”, disse Paulo.

Ele acrescentou que a publicação dessas informações causou uma reação negativa de alguns membros da diretoria, que alegaram que ele estava espalhando “fake news”, mesmo sendo um cronista associado à Associação de Cronistas Esportivos (Acep-PR) e não um jornalista formado. Paulo acredita que a censura e a tentativa de intimidá-lo foram respostas à divulgação de informações que o clube preferia manter em sigilo.

A reportagem entrou em contato com o Athletico e o espaço do Portal Nosso Dia está aberto para o clube se manifestar.

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