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Com três atletas que treinam no Paraná, Brasil tem melhor resultado da história no Mundial de Ginástica Rítmica

Delegação brasileira conquista duas pratas inéditas por equipes e a curitibana Bárbara Domingos termina em 9º lugar no individual, maior feito solo já registrado pelo País
Ginástica Rítmica: com atletas apoiadas pelo Estado, Brasil encerra Mundial com o melhor desempenho da história Foto: Ivan Carvalho/CBG
Delegação brasileira conquista duas pratas inéditas por equipes e a curitibana Bárbara Domingos termina em 9º lugar no individual, maior feito solo já registrado pelo País

Redação com AEN

24/08/25
às
19:25

- Atualizado há 9 horas

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O Brasil encerrou neste domingo (24) sua participação no 41º Mundial de Ginástica Rítmica, realizado no Rio de Janeiro, com o melhor desempenho de sua história na modalidade. Foram duas medalhas de prata nas disputas por equipes e um resultado inédito no individual: a curitibana Bárbara Domingos, a Babi, alcançou a 9ª posição, feito nunca antes obtido por uma atleta brasileira.

No sábado (23), o conjunto brasileiro havia garantido a primeira medalha ao conquistar a prata na disputa geral, com 55.250 pontos, atrás apenas do Japão (55.550) e à frente da Espanha (54.750). No domingo, a equipe voltou ao pódio com mais uma prata, desta vez na prova de bolas e arcos, com 28.550 pontos, superada apenas pela Ucrânia (28.650).

Presença paranaense no pódio

Entre as cinco integrantes da Seleção Brasileira que conquistaram medalhas nas apresentações em grupo, duas treinam no Paraná. A curitibana Mariana Gonçalves, de 20 anos, treina pela Associação de Ginástica Rítmica (AGIR), projeto apoiado pelo Programa Estadual de Fomento e Incentivo ao Esporte (Proesporte). Já a paulista Nicole Pircio, 23, mora e treina em Londrina, no Norte do Estado, e foi bolsista do Programa Geração Olímpica e Paralímpica entre 2017 e 2024.

No individual, o grande destaque foi novamente paranaense. Bárbara Domingos, também atleta da AGIR, fez história ao colocar o Brasil pela primeira vez entre as dez melhores ginastas do mundo em um Mundial. Babi já havia sido pioneira em outros momentos: primeira finalista olímpica da ginástica rítmica do País (Paris-2024) e primeira brasileira a conquistar ouro individual na modalidade nos Jogos Pan-Americanos.

Investimentos no esporte

O desempenho brasileiro reflete o investimento do Paraná na formação e manutenção de atletas de alto rendimento. O Proesporte, viabilizado por meio do ICMS, já destinou R$ 83 milhões a 577 projetos esportivos desde 2018. Só em 2025, o programa recebeu 1.850 projetos, quase o dobro do recorde anterior.

Outro destaque é o Geração Olímpica e Paralímpica (GOP), criado em 2011 e considerado o maior programa estadual de bolsas-atleta do País. Apenas em 2024, o GOP contemplou 1.165 atletas, com investimento de R$ 5,2 milhões, patrocinado pela Copel.

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