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Com covid ‘de férias’, saiba quais são os dois vírus responsáveis pelo aumento de casos respiratórios em Curitiba

Para o Influenza A há vacinas disponíveis gratuitamente em Curitiba, já para o Sincicial não
Foto: Gilson Abreu/AEN
Para o Influenza A há vacinas disponíveis gratuitamente em Curitiba, já para o Sincicial não

Luiz Henrique de Oliveira e Geovane Barreiro

23/05/25
às
6:57

- Atualizado há 21 horas

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Sempre se mantendo os cuidados necessários, é possível dizer que no outono de 2025 o vírus da covid ‘tirou férias’ em Curitiba. A afirmação é da secretária municipal de Saúde da capital, Tatiane Filipak, que ressaltou que os vírus Influenza A (gripe) e o Sincicial, conhecido por causar bronquiolites em bebês, são os dois principais em circulação na capital.

Para o Influenza A há vacinas disponíveis gratuitamente em Curitiba, já para o Sincicial não. Ambos têm como características acometer principalmente crianças e pessoas idosas. “Justamente por isso a importância da vacinação, para que você tenha um quadro leve de gripe, ainda mais com o risco de pegar os dois juntos”, destacou Filipak.

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A secretária confirmou que o vírus da Covid está com circulação baixa neste ano. “O Covid tirou férias e o maior é o influenza A e o Sincicial respiratório.  O quadro leve sobrecarrega a UPA. Paciente procura a UPA e temos momentos com 80 pessoas no mesmo horário. Você tem 10 a 12 salas atendendo. Por isso que a gente pede para o paciente ligar no teleatendimento, onde recebe a receita e o atestado”, explicou.

A afirmação da secretária se dá pela recente demora em atendimento nas Unidades de Pronto Atendimento de Curitiba (UPAs), que chegou a até 4 horas, justamente pelo crescimento dos casos respiratórios nas últimas semanas. Em horário de pico pontual, mapeado, tivemos espera de quatro horas. Acontece quando chega muito paciente e você extrapola a capacidade, no horário entre 10h e 22h normalmente, por isso estamos colocando mais  profissionais no horário de pico”, disse.

Vacina gripe

Desde que a vacina influenza 2025 começou a ser aplicada em Curitiba, no dia 1 de abril, já foram quase 295 mil doses na cidade. Até o dia 19 de maio, a cobertura do público de rotina (pessoas com 60 anos ou mais, crianças de 6 meses a 5 anos e gestantes) atingiu 36%, sendo que o esperado é atingir 90% do público alvo. A vacinação das crianças atingiu somente 20% do total esperado.

Plano de Contingência

O plano de contingência é organizado por níveis de ações a serem desencadeadas, de acordo com o cenário epidemiológico e assistencial, avaliados permanentemente pelo Comitê de Técnica e Ética Médica da Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba.

Várias ações já foram ativadas, desde o início do outono, período sazonal de aumento de casos respiratórios em Curitiba. No chamado nível zero, foram intensificadas campanhas de comunicação sobre a importância das medidas de prevenção e transmissão das doenças respiratórias agudas e a intensificação da campanha de vacinação contra a gripe, por exemplo.

“As medidas preventivas são essenciais para redução de casos e a melhor prevenção é a vacina. Vacinar é cuidar, por isso estamos levando a imunização ainda mais perto das pessoas, em locais públicos, escolas, e futuramente em comércios e serviços”, disse a secretária.

Entre as ações previstas, estão a ampliação de leitos de UTI e da vacinação contra a gripe, com estratégia extramuros; implantação do eixo Y nas UPAs, separando o fluxo de atendimento dos casos respiratórios dos demais; implantação do time de resposta rápida nas UPAs, com ampliação de carga horária de médicos em períodos de maior demanda; reforço da escala médica nas unidades básicas de saúde no final da tarde, até o fechamento da unidade, facilitando a busca por atendimento na saída das escolas; e ampliação de equipes do Saúde em Casa, impactando em mais atendimento domiciliar e desospitalização.

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