- Atualizado há 4 meses
Com a alta de casos em 2024, Curitiba confirmou nesta segunda-feira (27) a morte e um bebê de três meses por coqueluche. Conforme a administração municipal, trata-se de uma vítima prematura extrema (nascido com 27 semanas de gestação) e que tinha comorbidades.
Conforme a Secretaria Municipal de Saúde, a morte aconteceu no último dia 18 de agosto e a causa da foi confirmada por exames laboriatoriais. Com isso, agora o Paraná tem a segunda morte pela doença no ano, já que um bebê de seis meses também faleceu, em Londrina, no Norte do estado. A vacinação é a principal forma de evitar o agravamento dela.
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Vale destacar que em 2024 Curitiba já teve 92 casos de coqueluche, enquanto em 2023 não foram registrados nenhum. No Paraná, são no total 223 casos, de acordo com o último levantamento.
A vacina contra a coqueluche também está disponível nas unidades de saúde. A vacina dTpa está sendo ofertada em caráter excepcional a todos os trabalhadores de estabelecimentos públicos e privado que atuam em berçários e creches com atendimento de crianças até 4 anos de idade.
Sendo elegível para vacinação, o trabalhador deverá comparecer a um ponto de vacinação, munido de documento pessoal com foto e algum comprovante da vinculação com esse perfil de atendimento.
O reforço na imunização daqueles que trabalham com crianças pequenas é uma estratégia para proteger esta faixa etária, que é mais suscetível. No adulto, muitas vezes, a coqueluche é assintomática, podendo ser confundida com um resfriado, pois apresenta pequena alteração febril e tosse seca.
Nas crianças, o esquema vacinal é realizado com a vacina pentavalente, que protege contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pela bactéria H. influenzae tipo B, com três doses, aplicadas aos 2, 4 e 6 meses de idade. O reforço é aplicado com a vacina DTP, versão do imunizante contra difteria, tétano e coqueluche, aplicada aos 15 meses e outra dose aos 4 anos.