O dono do perfil ‘Choquei Curitiba’, preso nesta quinta-feira (24) pela extorsão de mais de 60 vítimas na capital, tinha até um ‘plano mensal antifofoca’ para não expor informações pessoais de curitibanos e estabelecimentos comerciais. A afirmação é do delegado Thiago Lima, da Polícia Civil do Paraná (PCPR), que comanda as investigações do caso.

“As cobranças variavam entre R$ 500 e 1 mil. Em alguns casos, as pessoas faziam pagamento mensais. Pediam novamente o dinheiro e precisava pagar novamente o valor da extorsão, como uma mensalidade, um plano mensal”, explicou o delegado.

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O dono do perfil ‘Choquei Curitiba’, de 29 anos, foi preso na Cidade Industrial de Curitiba. Não apenas ele responderá pela extorsão, mas pessoas que encaminhavam as informações pessoais serão investigadas. “Essas pessoas que levavam as fofocas podem responder eventualmente a lei penal, por extorsão também. Faziam por dinheiro ou apenas para prejudicar as outras pessoas ou estabelecimentos”, contou o delegado.

Segundo Lima, as fofocas eram diversas e atingiam estabelecimentos, influencers e pessoas comuns. “Eram informações sobre assédios de funcionários, uma empresa que não vendia produtos regulares, separação de casais e mulheres que trabalhavam como garotas de programas, além dos clientes delas”, explicou.

As vítimas, todas moradoras de Curitiba, eram orientadas pelo autor a realizar os pagamentos por meio de Pix, com valores enviados a contas bancárias variadas.

Confira prints das extorsões praticadas pelo suspeito, divulgados pela PCPR: