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Cerca de mil trabalhadores da fábrica da Renault em São José dos Pinhais entram em layoff

Em um primeiro momento, o layoff será para trabalhadores da fábrica de veículos de passeios; em seguida, a partir do dia 10 de julho, afetará a fabricação de de motores e injeção de alumínio.
Fábrica da Renault em São José dos Pinhais (Foto: Divulgação)
Em um primeiro momento, o layoff será para trabalhadores da fábrica de veículos de passeios; em seguida, a partir do dia 10 de julho, afetará a fabricação de de motores e injeção de alumínio.

Luiz Henrique de Oliveira

03/07/23
às
10:47

- Atualizado há 2 anos

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A Renault do Brasil decidiu por um layoff (suspensão temporária de contrato ou de redução de jornada) para cerca de mil trabalhadores da fábrica de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. A decisão tinha sido tomada pela empresa em maio e passou a valer nesta segunda-feira (3).

Em um primeiro momento, o layoff será para trabalhadores da fábrica de veículos de passeios. Em seguida, a partir do dia 10 de julho, afetará a fabricação de de motores e injeção de alumínio.

Conforme a empresa, a previsão é que o layoff dure de dois a três meses, mesmo com o programa de incentivo à compra de carro popular feito pelo Governo Federal, que garante descontos na aquisição de veículos. Destaca-se, novamente, que a decisão da Renault tinha sido tomada em maio, antes do anúncio do programa.

Em nota enviada ao Portal Nosso Dia, a Renault afirmou que a decisão se dá para ajustar a produção à demanda de mercado.

“A Renault do Brasil informa a utilização de ferramentas de flexibilidade previstas no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) para ajustar a produção à demanda de mercado.Durante o período de layoff, a Renault fará o pagamento de uma compensação adicional até o limite de 85% do salário líquido, além de manter todos os benefícios atuais. Os colaboradores participantes realizarão um curso de qualificação com o Senai, que dá direito à Bolsa qualificação mensal prevista em lei e paga pelo Governo”, destacou a empresa.

Volks também parou produção

A Volkswagen voltou a ajustar a produção por conta da estagnação do mercado, apesar dos descontos patrocinados pelo governo para estimular o consumo de veículos. A montadora parou completamente nesta semana – de segunda-feira a sexta-feira – a produção das fábricas de Taubaté, no interior paulista, e de São José dos Pinhais, no Paraná, que já vinha desde o início do mês funcionando em apenas um turno.

Enquanto a unidade paranaense produz o utilitário esportivo T-Cross, a fábrica da Volks em Taubaté monta os modelos Polo Track, sucessor do Gol, e Novo Polo. Os dias parados nas duas unidades serão descontados do banco de horas dos funcionários.

Segundo a Volkswagen, todas as ferramentas de flexibilização estão previstas em acordo coletivo firmado com o sindicato e trabalhadores.

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