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Casos de infecção por fungo perigoso triplicaram nos EUA em três anos, diz estudo

O fungo Candida auris é uma forma de levedura que geralmente não é prejudicial para pessoas saudáveis, mas pode representar risco mortal para pacientes frágeis
(Foto: NIAID)
O fungo Candida auris é uma forma de levedura que geralmente não é prejudicial para pessoas saudáveis, mas pode representar risco mortal para pacientes frágeis

Estadão Conteúdo

22/03/23
às
15:10

- Atualizado há 2 anos

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Casos de infecção por um fungo perigoso triplicaram em apenas três anos nos Estados Unidos, e mais da metade dos Estados já registraram confirmação, de acordo com um novo estudo

A pandemia da covid-19 provavelmente impulsionou parte do aumento, escreveram pesquisadores dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês), no artigo publicado na segunda-feira, 20, pela Annals of Internal Medicine Funcionários de unidades de saúde ficaram sobrecarregados com os pacientes com coronavírus, e isso provavelmente desviou o foco da desinfecção de alguns outros tipos de germes, segundo eles.

O fungo Candida auris é uma forma de levedura que geralmente não é prejudicial para pessoas saudáveis, mas pode representar risco mortal para pacientes frágeis de hospitais e lares de longa permanência. Ele se espalha facilmente e pode infectar feridas, ouvidos e a corrente sanguínea. Algumas cepas são as chamadas superbactérias, que são resistentes a todas as três classes de antibióticos usados para tratar infecções fúngicas.

A infecção foi identificada pela primeira vez no Japão, em 2009, e tem sido vista em cada vez mais países. O primeiro caso dos Estados Unidos ocorreu em 2013, mas não foi relatado até 2016. Naquele ano, autoridades de saúde notificaram 53 casos.

O novo estudo descobriu que os registros continuaram a aumentar, subindo para 476 em 2019, para 756 em 2020, e, depois, para 1 471 em 2021. Os médicos também detectaram o fungo na pele de milhares de outros pacientes, com risco de transmissão para outros.

Muitos dos primeiros casos dos Estados Unidos foram “importados” do exterior, mas agora a maioria das infecções se espalhou dentro do próprio país, observaram os autores.

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