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A Polícia Científica do Paraná confirmou, por meio de exame pericial de DNA, que a ossada encontrada em Pontal do Paraná pertence a Sandra Mara, desaparecida desde dezembro do ano passado. A confirmação encerra o período de incertezas vivido pela família e comprova de forma definitiva a materialidade do crime, investigado como feminicídio.
O laudo técnico foi elaborado pela Seção de Genética Molecular Forense da Polícia Científica e apontou correspondência genética conclusiva entre os restos mortais localizados e material biológico de um familiar direto da vítima. Com base na análise, os peritos atestaram, de forma irrefutável, a identidade de Sandra Mara, permitindo o avanço decisivo das investigações.
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Com a confirmação pericial, o processo criminal entra na fase final da primeira etapa do rito do Tribunal do Júri. O caso aguarda agora a decisão de pronúncia, etapa em que o Judiciário analisa se há provas suficientes para submeter o réu a julgamento pelo Conselho de Sentença. A expectativa é que o acusado seja pronunciado e levado a júri popular.
Em nota, o advogado da família, Leonardo Mestre Negri, destacou que a conclusão do exame de DNA põe fim às dúvidas e reforça a gravidade do crime. Segundo ele, desde o desaparecimento de Sandra Mara, os familiares atuaram de forma responsável, acompanhando de perto as investigações e colaborando com as autoridades, sempre com o compromisso de buscar a verdade e a justiça.
“O laudo pericial estabelece, com base em prova técnica incontestável, que Sandra Mara foi vítima de feminicídio. Com a materialidade definitivamente comprovada, espera-se que o réu seja pronunciado e julgado, para que o caso seja analisado pelo Tribunal do Júri com a seriedade que exige”, afirmou o advogado.
O crime apurado é considerado um dos mais graves previstos na legislação brasileira, com pena máxima elevada.
Sandra Mara trabalhava como auxiliar de limpeza em uma panificadora. O ex-namorado dela foi denunciado pelo Ministério Público por matar e esconder o corpo de Sandra. O casal permaneceu junto por quatro meses.