- Atualizado há 2 dias
Um dos carros do cantor de funk Poze do Rodo, que foi preso na manhã desta quinta-feira, 29, no Rio de Janeiro, foi apreendido pela polícia por suspeita de infração administrativa.
O veículo, uma BMW X6, avaliada em mais de R$ 1 milhão, tem cor preta na documentação, mas está vermelho. Uma perícia vai verificar se houve mudança na cor sem que os documentos fossem regularizados.
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Um dos carros do cantor de funk Poze do Rodo, que foi preso na manhã desta quinta-feira, 29, no Rio de Janeiro, foi apreendido pela polícia por suspeita de infração administrativa.
O veículo, uma BMW X6, avaliada em mais de R$ 1 milhão, tem cor preta na documentação, mas está vermelho. Uma perícia vai verificar se houve mudança na cor sem que os documentos fossem regularizados.
A Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro prendeu o cantor Marlon Brandon Coelho Couto, o MC Poze do Rodo por suspeita de envolvimento com o Comando Vermelho (CV), maior facção criminosa do Rio. A prisão aconteceu no bairro Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio. A defesa do cantor não foi localizada.
Conforme a PCERJ, o cantor realizava shows em áreas dominadas pelo CV, com a presença ostensiva de traficantes armados com armas de grosso calibre, como fuzis, garantindo a “segurança” do artista e do evento.
Os investigadores ainda afirmam que o repertório das músicas dele faz clara apologia ao tráfico de drogas, ao uso ilegal de armas de fogo e incita confrontos armados entre facções rivais, “o que frequentemente resulta em vítimas inocentes”.
O mandado de prisão temporária foi expedido pela Justiça após evidências de que os shows realizados pelo artista são financiados pelo CV – a facção se beneficia com o aumento no consumo de drogas nas comunidades onde os eventos são realizados.
Um dos shows foi realizado no dia 19 deste mês, na comunidade da Cidade de Deus, poucas horas antes da morte do policial José Antônio Lourenço, integrante da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), durante uma operação policial na comunidade.
Conforme a Polícia Civil, as letras das músicas do MC extrapolam a liberdade de expressão e configuram crimes. A apologia ao crime é delito previsto no Código Penal brasileiro. As investigações continuam para identificar outros envolvidos e financiadores dos eventos.
Em novembro do ano passado, MC Poze do Rodo e outros influenciadores foram alvo da operação Rifa Limpa, da Polícia Civil, por suspeita de envolvimento em um esquema ilegal de sorteios de rifas nas redes sociais. Na ocasião, ele teve bens apreendidos, mas não foi preso. Os bens foram devolvidos em abril deste ano.