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Bonecos gigantes do Casal Noel e Família Capivara vão integrar o elenco do Natal de Curitiba 2025

Os personagens integram o elenco dos espetáculos da Fundação Cultural de Curitiba e estão sendo criados no ateliê do premiado artista e bonequeiro Eduardo Santos, no Boa Vista
(Foto: FCC)
Os personagens integram o elenco dos espetáculos da Fundação Cultural de Curitiba e estão sendo criados no ateliê do premiado artista e bonequeiro Eduardo Santos, no Boa Vista

Redação com SMCS

18/11/25
às
13:25

- Atualizado há 12 segundos

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Uma família capivara e o casal Papai e Mamãe Noel com quatro metros de altura vão circular pelo Passeio Público e pelo Largo da Ordem na temporada do Natal de Curitiba 2025. Os personagens integram o elenco dos espetáculos da Fundação Cultural de Curitiba e estão sendo criados no ateliê do premiado artista e bonequeiro Eduardo Santos, no Boa Vista.

Entre tecidos leves e estruturas articuladas, as figuras vão aos poucos ganhando forma e figurinos antes entrarem em cena, a partir da próxima semana, quando começa a temporada de espetáculos do maior Natal do Brasil.

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Provas dos personagens

Nesta segunda-feira (17/11), Eduardo começou as provas dos personagens. Um artista é convocado para se vestir e manipular o boneco de cada integrante da família capivara gigante – papai, mamãe e dois filhos. Para o Casal Noel, são necessários cinco artistas para manipular cada personagem.

O diretor de Ação Cultural da Fundação Cultural de Curitiba, João Luiz Fiani, acompanhou a prova dos personagens. 

“Além de se vestir, os artistas dos bonecos capivaras precisam interagir durante as apresentações, eles inclusive terão fala, são personagens importantes dentro da peça”, explica Fiani.

O Casal Noel é gigantesco e todo articulado. “São bastante figurativos, vão circular no meio do público pelo Centro Histórico, e quem fará o trabalho de movimento são profissionais que entendem da arte bonequeira”, diz o diretor do espetáculo, Edson Bueno.

Eduardo, o bonequeiro

Responsável pelas criações, o artista mineiro e bonequeiro Eduardo Santos acumula desde 2002 produções para teatro, cinema, desfiles carnavalescos e grandes eventos. Ao longo de mais de duas décadas de carreira, construiu desde miniaturas para animação de filmes a bonecos de escala média e também gigantes que exigiram soluções técnicas aprimoradas quanto artísticas.

Entre os personagens mais marcantes da carreira, o artista destaca o bailarino de quatro metros criado para o espetáculo Contraponto, do Balé Teatro Guaíra. O boneco precisava não apenas movimentar braços ou cabeça, mas dançar com leveza ao lado dos bailarinos. “Foi um desafio enorme porque não era só fazer um boneco, ele também precisava dançar”, conta.

O boneco bailarino levou o trabalho de Eduardo Santos para a Avenida Marques de Sapucaí, templo do carnaval brasileiro, no Rio. Ele foi convidado a criar o robô gigante da comissão de frente da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel. O trabalho ajudou a escola a ganhar o Estandarte de Ouro, prêmio relevante no carnaval carioca. “É gratificante quando o resultado artístico também é reconhecido tecnicamente”, diz.

Agora, o desafio é outro, transformar as quadrúpedes capivaras em personagens bípedes, fofos e abraçáveis, capazes de interagir com o público sem perder a identidade de animal silvestre.

“A capivara tem esse hype de simpatia, é um bicho próximo, que as pessoas identificam e gostam. Meu desafio é equilibrar o realismo com um universo mais fantástico”, explica Eduardo.

As estruturas são produzidas com materiais leves e flexíveis, sempre pensando no conforto do intérprete que estará dentro da fantasia. “Bonecos gigantes costumam ser pesados e quentes, mas tento minimizar ao máximo o desconforto, pois quanto mais confortável a pessoa estiver melhor será a entrega na cena”, afirma o bonequeiro.

Eduardo afirma que os bonecos do Natal de Curitiba foram pensados principalmente para encantar as crianças e também adultos. “O boneco tem esse poder de transportar as pessoas para um lugar de imaginação, mesmo os adultos que guardam sua criança interior”, disse Eduardo.

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