
- Atualizado há 6 meses
O Athletico se manifestou oficialmente nesta sexta-feira (7) para desmentir qualquer vínculo com a empresa Fatal Model, que divulgou uma suposta proposta de patrocínio no valor de R$ 250 milhões pelos naming rights da Arena da Baixada. Em nota, o clube deixou claro que “não mantém qualquer relação contratual, comercial ou institucional” com a empresa, que atua no ramo de anúncios adultos.
A proposta teria como objetivo rebatizar o estádio como Fatal Model Arena, em um contrato que, segundo o portal LeoDias, duraria 15 anos e sete meses, com o pagamento de R$ 1,3 milhão por mês, a partir de junho de 2025 até dezembro de 2040.
No entanto, o Furacão reagiu com indignação à divulgação pública da suposta negociação. O clube reforçou que não autorizou o uso de seu nome, imagem ou do estádio em campanhas promocionais ou ações de marketing da empresa, considerando a iniciativa uma tentativa de associação indevida à marca Athletico.
“O clube repudia veementemente a tentativa de associação indevida à sua marca e informa que adotará as medidas jurídicas cabíveis para resguardar sua identidade, seus valores e seu patrimônio imaterial”, afirmou o clube em comunicado.
A polêmica surge dias após o Athletico ter suspendido temporariamente o uso do nome “Ligga Arena”, alegando inadimplência por parte da Ligga Telecom, empresa que atualmente detém os naming rights do estádio. A fornecedora de internet, por sua vez, disse estar surpresa com a decisão do clube e que vinha mantendo diálogo com o Athletico “de maneira respeitosa e responsável”.
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Reincidência da Fatal Model
Esta não é a primeira vez que a Fatal Model tenta atrelar sua marca ao futebol brasileiro. No final de 2023, a empresa fez uma oferta de R$ 200 milhões ao Esporte Clube Vitória, da Bahia, para que o clube passasse a se chamar oficialmente Fatal Model Vitória — proposta que foi rejeitada pelos sócios do time baiano. Também houve rumores de que o Barradão, estádio do Vitória, poderia receber o nome da empresa, mas a negociação não avançou.