- Atualizado há 1 mês
O assassinato da jovem Jenyffer Soares Brau Kruczkievicz Gardini, de 19 anos, moradora de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, completa um mês nesta quarta-feira (26), ainda sem informações sobre um suspeito de cometer o crime. A jovem saiu de casa no dia 26 de fevereiro e foi até Pontal do Paraná, no Litoral, por meio de um motorista de aplicativo, que a deixou na cidade e foi embora. Depois disso, só foi localizada sem vida em Paranaguá, no dia 27, em um terreno baldio.
O pai da jovem, Ricardo Issac Gardini, fez um apelo nesta quarta-feira pedindo por Justiça. “Hoje faz um mês que ela foi assassinada, após ser encontrada morta em Paranaguá. A polícia está nos dando o maior apoio. Pedimos que quem viu ela no dia 25/26 de fevereiro, que nos avise para prender este verme. Um monstro que fez isso com minha filha”, desabafou.
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Segundo o pai, Jenyffer nunca deu nenhum tipo de problema para a família. “Menina excelente, sem problemas com vício e com drogas. Era muito querida no que fazia, seja na igreja, na Prefeitura de Pinhais ou na academia (onde trenava muay thai). A gente está aqui para clamar por Justiça. Ela foi parcialmente queimada, comida por animais. Hoje eu quero clamar por Justiça e é por isso que viemos aqui”, afirmou o pai.
Em entrevista no último dia 11, a Polícia Civil do Paraná informou não ter um suspeito e afirmou que trabalha com teses sobre o assassinato da jovem Jenyffer. O delegado Nilson Diniz, responsável pelo inquérito policial, afirmou que como a jovem tinha uma vida tranquila, o crime chama a atenção, o que faz com que a polícia trabalhe com teses sobre o caso, que não serão divulgadas para não atrapalharem as investigações.
“É um caso que causa estranheza porque ela levava um estilo de vida incompatível com o assassinato. Suspeito inicial para se indicar não se tem. Existem pessoas que se encontram vinculadas a esse evento e estão sendo ouvidas. A polícia está verificando teses, mas no presente momento, ainda se existissem suspeitos, não poderiam ser vinculados para não atrapalhar o sucesso das investigações”, disse o delegado na ocasião.
O Portal Nosso Dia solicitou um posicionamento atualizado à Polícia Civil, que enviou o seguinte retorno:
A PCPR segue investigando o caso e realizando as diligências necessárias para a conclusão do inquérito policial. Oitivas de testemunhas já foram realizadas e laudos periciais são aguardados pela equipe de investigação.