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Aprovado projeto que amplia acesso a crédito para empresas do Paraná afetadas pelo tarifaço dos EUA

O texto, apreciado em 1º e 2º turno nas duas sessões plenárias realizadas nesta terça-feira (4), foi uma das 22 proposições votadas na ocasião pela Casa de Leis
(Foto: Marcello Casal JrAgência Brasil)
O texto, apreciado em 1º e 2º turno nas duas sessões plenárias realizadas nesta terça-feira (4), foi uma das 22 proposições votadas na ocasião pela Casa de Leis

Redação*

05/11/25
às
7:13

- Atualizado há 4 horas

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A Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) encerrou a tramitação do projeto de lei 936/2025, que permite a empresas e cooperativas assoladas por situações de calamidade pública ou crises externas serem beneficiadas com recursos do Fundo de Desenvolvimento Econômico (FDE), disponibilizados pelo programa Paraná Mais Empregos. A medida foi proposta pelo Poder Executivo diante do prejuízo provocado ao setor produtivo pelas tarifas impostas pelos Estados Unidos a diferentes produtos paranaenses – as taxas persistem desde agosto passado. 

O texto, apreciado em 1º e 2º turno nas duas sessões plenárias realizadas nesta terça-feira (4), foi uma das 22 proposições votadas na ocasião pela Casa de Leis. Os parlamentares dispensaram a votação da redação final do texto, permitindo que o projeto seja encaminhado para a sanção do governador Ratinho Junior (PSD).

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A iniciativa amplia o escopo de beneficiários do programa, operado pela Agência Fomento Paraná e pelo Banco de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), fornecendo condições de crédito mais acessíveis e estímulos à manutenção da atividade econômica e dos empregos. O texto inclui empresas e cooperativas situadas no Paraná, “independentemente de seu porte, que, em razão de situações de calamidade pública, eventos extraordinários ou riscos econômicos relevantes, venham a ser enquadradas como beneficiárias por ato do Poder Executivo, nos termos definidos em regulamento”.

Elas também poderão ser beneficiadas com a concessão de capital de giro, que consiste nos recursos necessários para manter o funcionamento das atividades. “Antes, os financiamentos do programa eram voltados apenas a investimentos fixos, como compra de equipamentos ou expansão de unidades. Com essa modernização, as empresas e cooperativas poderão pegar crédito em condições mais acessíveis para manter as operações e preservar empregos, mesmo em tempos de dificuldade”, de acordo com a Fomento Paraná. É a primeira vez que esta modalidade será ofertada, complementa o Executivo.

“Tais mecanismos serão úteis na mitigação de efeitos negativos passíveis de comprometer a competitividade e a sustentabilidade financeira dos empreendedores paranaenses, preservando a capacidade operacional de empresas e cooperativas e assegurando a continuidade de contratos e de produção, além da manutenção de empregos locais”, justifica o governador Ratinho Júnior (PSD).

Para permitir as mudanças, o texto altera as leis que regem o FDE (Lei nº 5.515/1967) e que preveem repasses do Fundo à Agência Fomento Paraná e ao BRDE para equalização de taxas de juros no âmbito do Programa Paraná Mais Empregos (Lei nº 20.165/2025). De acordo com o governo, o projeto é compatível com a Lei Orçamentária Anual, havendo disponibilidade financeira no FDE.

*Com informações da ALEP

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