O prefeito Eduardo Pimentel reabriu, nesta quinta-feira (6/3), a UPA Boqueirão, depois de três meses fechada para obras de reforma. A entrega abre as comemorações do aniversário de 332 anos de Curitiba, celebrado em 29 de março. A Prefeitura investiu R$ 390 mil nas obras, recursos do Fundo Municipal de Saúde.

“É aqui, no Boqueirão, que abrimos a sequência de eventos comemorativos do aniversário de Curitiba. Será o mês todo de entregas e lançamentos importantes, como a reabertura desta UPA com um sistema que traz mais agilidade ao atendimento de nossos cidadãos”, disse Eduardo Pimentel, que agradeceu o empenho da equipe da Saúde para a entrega da obra no tempo programado.

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“Este é um ato administrativo, uma reforma, mas muito importante, porque mostra a prioridade que nós damos à saúde em Curitiba. A reforma dentro do prazo é uma entrega da nossa principal obrigação, que é atender bem a população”, reforçou Eduardo Pimentel.

Estrutura melhorada

Morador do Boqueirão há 55 anos, Manoel Messias Leite, de 64 anos, é usuário da Unidade de Saúde Visitação e também frequenta a UPA quando necessário. Nesta quinta-feira, levou a esposa, Sirlene, para atendimento por causa de uma crise renal.

“Nunca faltou remédio para minha esposa, que toma medicamento controlado. A reforma ficou linda, o ambiente mais agradável, mais espaço, bem ventilado. A Prefeitura está de parabéns”, declarou Manoel.

Outra moradora da região aguardava a chegada do prefeito, a professora aposentada Helena Fagundes Rosseto, 88 anos.

“Eu fiz campanha para ele, porque o avô dele, Paulo Pimentel, foi um bom governador e tenho certeza que ele será um bom prefeito”, definiu Helena, que mora em frente à UPA do Boqueirão.

450 atendimentos por dia

A UPA Boqueirão faz uma média de 450 atendimentos por dia e cerca de 13,5 mil atendimentos ao mês. Ela foi reaberta após obras de reforma que possibilitaram adequar a estrutura para aplicar, de forma mais qualificada, o chamado Circuito Direcionado de Atendimentos (CDA).

O CDA é baseado no método conhecido como “fast track”, modelo americano que pode ser traduzido como rastreamento rápido do paciente. As principais vantagens deste modelo estão na otimização do fluxo do paciente dentro do pronto atendimento, agilizando a realização de procedimentos.

As UPAs utilizam o protocolo de Manchester (inglês) para classificação de risco dos pacientes, por meio de pulseiras coloridas. “São modelos internacionais adaptados à nossa realidade com foco na qualidade e agilidade no atendimento da população”, explica a secretária municipal da Saúde, Tatiane Filipak.

O CDA separa o fluxo dos pacientes de baixo risco (classificados com pulseiras azuis e verdes) dos prioritários (amarelo) e dos de urgência e emergência (laranja e vermelho). Isso permite aos profissionais de Saúde direcionarem o atendimento de forma mais precisa a cada tipo de necessidade e reduzir o tempo de espera.

O sistema já está implantado nas UPAs do Pinheirinho e Fazendinha e será levado a todas unidades de urgência e emergência.