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Após repercussão negativa, Câmara de Rio Branco do Sul desiste de vale-alimentação para vereadores

O projeto, aprovado no fim de outubro, previa o pagamento de R$ 1,2 mil por mês a cada vereador, sob a justificativa de custeio de despesas alimentares durante o exercício do mandato.
Sessão em Rio Branco do Sul (Foto: Reprodução de vídeo)
O projeto, aprovado no fim de outubro, previa o pagamento de R$ 1,2 mil por mês a cada vereador, sob a justificativa de custeio de despesas alimentares durante o exercício do mandato.

Luiz Henrique de Oliveira

06/11/25
às
7:09

- Atualizado há 24 segundos

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A Câmara Municipal de Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, anunciou, nesta quarta-feira (6), a revogação do benefício de auxílio-alimentação que havia sido aprovado para os próprios vereadores. A decisão ocorre após forte repercussão negativa entre os moradores do município da Região Metropolitana de Curitiba.

O projeto, aprovado no fim de outubro, previa o pagamento de R$ 1,2 mil por mês a cada vereador, sob a justificativa de custeio de despesas alimentares durante o exercício do mandato. A medida gerou críticas e protestos da população, que considerou o benefício inadequado diante da realidade financeira do município. Os vereadores têm sessão apenas uma vez por semana no município.

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Diante da repercussão, os parlamentares decidiram revogar o auxílio e redirecionar os recursos para um grupo de servidores efetivos da Prefeitura Municipal: motoristas e técnicos de enfermagem que realizam o transporte de pacientes de Rio Branco do Sul para Curitiba e região metropolitana.

Segundo nota divulgada pela Câmara, a proposta foi construída em conjunto entre os vereadores e a prefeita Karime Fayad (PSD). A prefeita também aprovou a destinação dos recursos a esses profissionais, reconhecendo o papel essencial que desempenham no cuidado com os moradores.

O Legislativo municipal destacou ainda que a decisão representa um gesto de responsabilidade e respeito à opinião pública. “Ouvir, reconhecer e corrigir o rumo é dever de todo agente público que acredita na boa política”, diz o comunicado oficial.

Com a revogação, a Câmara tenta reverter a imagem negativa causada pela aprovação do benefício e reforçar o compromisso com a transparência e o uso responsável do dinheiro público.

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