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Após morte de cães por latir, curitibanos se reúnem no Barigui por leis mais severas

Grupo se encontrou no Parque Barigui na tarde desta quinta-feira ao lados dos cães
Manifestação aconteceu nesta quinta-feira no Parque Barigui (Foto: Geovane Barreiro - Nosso Dia)
Grupo se encontrou no Parque Barigui na tarde desta quinta-feira ao lados dos cães

Luiz Henrique de Oliveira e Geovane Barreiro

02/11/23
às
17:19

- Atualizado há 1 ano

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Após a morte em São Paulo do cão Fox, da raça Spitz Alemão, e da pinscher Cereja, em Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba, um grupo de tutores se reuniu no Parque Barigui, na capital, para pedir leis mais rigorosas contra o maus-tratos de animais. Em ambos os casos, os cachorros foram mortos por latir demais.

No caso do Fox, o cachorro teve o focinho arrancado pelo cachorro de um vizinho, por supostamente latir demais. Já a Cereja levou um golpe na cabeça por um professor da Universidade Federal Tecnológica do Paraná, após latir para o cão dele, segundo os tutores.

Uma das organizadoras do evento, Rosangela Santos, explicou ao Portal Nosso Dia que a manifestação é nacional e acontece para mostra apoio ao projeto de lei, de autoria do deputado federal delegado Bruno Lima.

“Estamos aqui apoiando esse projeto de lei para que vire crime este tipo de caso e é isso que estamos apoiando. Essa história do Fox comoveu o país. Estamos aqui para que se torne lei uma punição maior para quem usa o animal como arma. Aqui na nossa região tivemos o caso da Cereja que foi morta só por latir. As pessoas só fazem isso porque não existem leis rigorosas”, disse.

Além de aumentar a pena para o crime de maus-tratos a animais, o projeto quer proibir a posse de animais ferozes por condenados pela Lei Maria da Penha e instituir regime fechado para quem utilizar animais como arma. O delegado Guilherme Dias, chefe da Delegacia do Meio Ambiente de Curitiba, explicou ao Nosso Dia a importância da manifestação de hoje.

“Manifestações são importantes para as revisões das leis. É ainda uma pena pequena e irrisória. Precisamos avançar na lei, que atinja todos os animais e não apenas cães e gatos. Hoje, a lei prevê prisão de dois a cinco anos, que na prática inviabiliza a prisão do autor, que acaba revertida para multa ou prestação de serviços. Isso precisa mudar”, destacou.

Tutora de dois cães da raça Spitz Alemão, a educadora Cláudia Vicentin disse que a luta é por todos os animais. “Nós queremos ser a voz daqueles que não tem voz e são vítimas de maus-tratos. Queremos que essa lei seja promulgada, porque quem faz isso, faz porque sabe que não terá punição. É isso que não pode mais acontecer”, concluiu.

Para acessar o abaixo assinado pela lei clique aqui.

Manifestação aconteceu nesta quinta-feira em Curitiba (Foto: Geovane Barreiro – Nosso Dia)

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