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A espera para atendimento em Unidades de Pronto Atendimento de Curitiba (UPAs) chegou a 4 horas no máximo nos últimos dias, segundo a Secretaria de Saúde de Curitiba. Em um período de três semanas, o número de casos respiratórios subiu de 12 mil para 20 mil, o que fez a Prefeitura acionar um plano de contingência. Parte disso, é que os casos leves procurem o teleatendimento (3350-9000) e não se dirijam até as UPAs, para que elas cumpram o papel de atender casos graves.
“Saímos de 12 mil para quase 20 mil atendimentos, que devem se manter até o fim de julho. A vantagem que temos é que os casos de dengue estão bem abaixo e isso está nos ajudando a ter menos procura. Mas, aumentou na doença respiratória. A Prefeitura está preparada para esse atendimento. Pedimos o uso do teleatendimento, onde o paciente passa por consulta e medicação, evitando de ir até a UPA”, destacou Pimentel.
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O prefeito salientou que, para atender a demanda, um plano de contingência será realizado. “Estamos trabalhando no atendimento em Y, que vai direcionar quem tem síndrome respiratória e quem vai para o outro lado, para evitar o contágio. A vacinação é fundamental, evita casos graves e salva vidas. Também vamos contratar novos profissionais para o atendimento nas UPAs”, ressaltou.
A secretária de Saúde de Curitiba, Tatiane Filipak, salientou que os dois principais vírus que estão atingindo os moradores de Curitiba são o Influenza A (gripe) e o Sincicial. “O Covid tirou férias e o maior é o influenza A e o Sincicial respiratório. O quadro leve sobrecarrega a UPA. Paciente procura a UPA e temos momentos com 80 pessoas no mesmo horário. Você tem 10 a 12 salas atendendo. Por isso que a gente pede para o paciente ligar no teleatendimento, onde recebe a receita e o atestado”, explicou.
Sobre o tempo de espera, a secretária confirmou que chegou a 4 horas em uma UPA de Curitiba. “Em horário de pico pontual, mapeado, tivemos espera de quatro horas. Acontece quando chega muito paciente e você extrapola a capacidade, no horário entre 10h e 22h normalmente, por isso estamos colocando mais profissionais no horário de pico”, concluiu.