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Após derrota, Mattos abre o jogo sobre procura por treinador e diz que Athletico bateu no limite

A entrevista de Mattos foi dada a jornalista Monique Vilela (Confira na íntegra no fim da matéria), após a partida de ontem, em que o Furacão perdeu por 1 a 0 para o Palmeiras
Mattos em entrevista após a derrota para o Palmeiras neste sábado (Foto: Monique Vilela)
A entrevista de Mattos foi dada a jornalista Monique Vilela (Confira na íntegra no fim da matéria), após a partida de ontem, em que o Furacão perdeu por 1 a 0 para o Palmeiras

Luiz Henrique de Oliveira

05/11/23
às
8:21

- Atualizado há 2 anos

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Após a segunda derrota seguida pelo Campeonato Brasileiro, desta vez para o Palmeiras na Arena Barueri, na noite deste sábado (4), o executivo de futebol do Athletico Paranaense, Alexandre Mattos, afirmou que o clube bateu no limite financeiro e que tem ouvido insanidades como o ‘ano foi jogado no lixo’, no caso de uma não classificação para a Copa Libertadores. O dirigente ainda confirmou que houve a busca por um treinador, mas que a questão financeira foi uma barreira.

A entrevista de Mattos foi dada a jornalista Monique Vilela (Confira na íntegra no fim da matéria), após a partida de ontem, em que o Furacão perdeu por 1 a 0. Inicialmente, o executivo de futebol lamentou o momento difícil do Athetico, especialmente pelas lesões de jogadores como Vitor Roque, Pedro Henrique e Madson.

“É um momento de ter a infelicidade da tabela e jogadores de fora. Momento difícil e que precisamos da torcida mais do que nunca. Sabemos das expectativas, mas o Athletico bateu no limite. Estamos no limite financeiro. Próximo passo é investidor de fora. O clube não vai mudar a filosofia que é case de sucesso. A gente ouve coisas como ‘jogou ano no lixo’, que são insanidades”, disse Mattos.

Para o dirigente, é preciso manter a filosofia que fez o Athletico se tornar um case de sucesso. “Foi assim que o clube se transformou neste case de sucesso, acima da média. Não se pode passar a ser irresponsável. Vocês acham que a gente não procurou treinadores; Militos, Gagos? Eles pedem de cinco a dez vezes mais, além de sete auxiliares. Este não é o perfil do Athletico”, destacou.

Sobre o trabalho do treinador interino Wesley Carvalho, chamado de estagiário pela torcida do Furacão, o executivo de futebol pontuou que todos têm responsabilidade. “Óbvio que tem a responsabilidade dele, só que não podemos individualizar o treinador, vamos entender os problemas. Tem que ver como volta o time após a parada da data Fifa e quais são as soluções após uma lesão. Nós perdemos o Vitor Roque, o que acontece se você tirar o Suarez do Grêmio, o Paulinho do Atlético Mineiro? A avaliação é mais complexa que resultado. A expectativa está fazendo o resultado parecer ruim”, explicou.

Por fim, Mattos afirmou que é preciso agora um apoio ainda maior da torcida para a conquista da vaga na Copa Libertadores para 2024, ano do centenário do clube.

“Ou a gente se abraça, e ainda assim vai ser difícil, porque tivemos mais jogadores lesionados hoje (Pablo e Kaique Rocha foram substituídos por lesão). Não é todo ano que você consegue sucesso quando se trabalha no limite. Muitos clubes com folha salarial maior queriam estar onde estamos. Estamos buscando o que pode ser feito dentro da realidade e não iremos mudar. Se o Athetico começar a fazer como muitos fazem, vou fazer e depois ver como eu pago, o Athletico perde o case. O Athletico vai ser muito mais forte se o torcedor abraçar”, concluiu.

Assista à entrevista:

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