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Confusão na Vila Capanema; deputados criticam uso da PM nos estádios: “Evento particular”

Segundo o deputado Requião Filho (PT), líder da oposição na Alep, o Estado é obrigado a colocar a PM em uma situação delicada e ainda gastar com isso
Segundo o deputado Requião Filho (PT), líder da oposição na Alep, o Estado é obrigado a colocar a PM em uma situação delicada e ainda gastar com isso

Luiz Henrique de Oliveira

14/11/23
às
13:22

- Atualizado há 1 ano

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As cenas de sevalgeria na Vila Capanema durante o jogo entre Coritiba e Cruzeiro no último sábado (11), pelo Campeonato Brasileiro, repercutiu na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) durante a sessão desta segunda-feira (13). Os deputados criticaram o uso da Polícia Militar (PM) para a segurança do futebol, afirmando que os clubes lucram e o prejuízo fica para o Estado.

Segundo o deputado Requião Filho (PT), líder da oposição na Alep, o Estado é obrigado a colocar a PM em uma situação delicada e ainda gastar com isso.

“Os times ganham dinheiro, lucram e vendem ingresso. As televisões pagam pelo jogo e nós somos obrigados a colocar a nossa PM em uma situação muito delicada”, afirmou Requião.

A mesma opinião foi compartilhada pelo líder do governo, o deputado estadual Hussein Bakri (PSD), que ainda lembrou que os policiais militares são deslocados de ocorrências do dia a dia para atender a demanda do futebol.

“Comungo desta opinião (de Requião Filho) porque os clubes faturam, a federação fatura e o governo é quem paga. Tem que haver uma cobrança e uma saída para isso. Quantos policiais vão para um clássico e deixam de atender casos nos bairros?”, lembrou.

Torcida suspensa

Como medida após a confusão do último sábado, a PM , com o apoio do Ministério Público do Paraná, determinou a proibição da ida aos estádios do Paraná da Torcida Organizada Império Alviverde, do Coritiba.

Além disso, o MPPR suspendeu o laudo de liberação da Vila Capanema para receber partidas de futebol. “Além da questão de danos no estádio, a suspensão foi motivada pela localização de um artefato improvisado (bomba caseira), situação que demandou inclusive a presença do esquadrão antibombas da PMPR no local”, diz a nota do MPPR.

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