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Após ação em fazenda, PM intervém e retira invasores no Paraná; moradores relatam agressões

De acordo com a investigação, o líder do grupo já havia sido preso em flagrante em 2024 por tomar posse de imóvel ilegalmente
Foto: PMPR
De acordo com a investigação, o líder do grupo já havia sido preso em flagrante em 2024 por tomar posse de imóvel ilegalmente

Redação Nosso Dia

07/06/25
às
17:04

- Atualizado há 16 segundos

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Uma propriedade rural situada entre os municípios de Quedas do Iguaçu e Espigão Alto do Iguaçu, na região Oeste do Paraná, foi invadida por um grupo de pessoas, na madrugada deste sábado. Segundo relatos dos moradores, a ocupação ocorreu de forma violenta: a família que vive na sede da fazenda foi surpreendida, sofreu agressões físicas e teria sido ameaçada com armas de fogo.

A Polícia Militar do Paraná (PMPR) foi acionada por volta das 5h da manhã e rapidamente mobilizou equipes do 6º Batalhão de Polícia Militar para conter a situação. Com reforço de efetivos de outras regiões do estado, a corporação isolou a área e iniciou negociações com os invasores. A ação foi concluída ainda no fim da manhã com a retirada pacífica do grupo, sem necessidade de confronto direto.

A operação contou também com o apoio da Polícia Civil, por meio da Delegacia de Quedas do Iguaçu e da 15ª Subdivisão Policial de Cascavel. As forças de segurança atuaram de forma conjunta para reunir informações e identificar os responsáveis pela invasão.

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De acordo com a investigação, o líder do grupo já havia sido preso em flagrante em 2024 por crimes como esbulho possessório – que acontece quando alguém, sem direito, toma posse de um bem imóvel que pertence a outra pessoa, privando-a do seu direito de exercer a posse – e associação criminosa. O suspeito é apontado por recrutar pessoas em situação de vulnerabilidade social, incluindo adolescentes e famílias com crianças, para participar das invasões armadas. A Polícia Civil vai indiciá-lo por associação criminosa armada, corrupção de menores, invasão de domicílio e esbulho possessório. Diante da reincidência e da gravidade das acusações, foi solicitada sua prisão preventiva.

As forças de segurança seguem mobilizadas na região para prevenir novas tentativas de ocupação e garantir a segurança da população local.

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