Após um recurso apresentado pela Colgate, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) suspendeu a interdição da pasta de dente Colgate Total Clean Mint. Isso permite que o produto siga sendo comercializado, embora a Anvisa tenha emitido um alerta sanitário recomendando que os consumidores relatem quaisquer reações adversas associadas ao seu uso.

A interdição inicial foi determinada na quinta-feira (27) após a agência receber notificações de 13 eventos adversos, incluindo inchaço em amígdalas, lábios e mucosa oral. Os relatos vieram de consumidores que relataram reações após o uso do produto. A educadora social Denise Correia Santiago, de 45 anos, foi uma das afetadas, apresentando sintomas como vermelhidão, inchaço e queimaduras após o uso da pasta.

No entanto, a Colgate entrou com um recurso no mesmo dia e obteve a suspensão da interdição. A pasta de dente pode agora continuar sendo comercializada, enquanto o caso segue os trâmites administrativos da Anvisa.

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Apesar disso, a Anvisa manteve o alerta sanitário, que orienta os consumidores a interromperem o uso caso apresentem sinais de irritação. Se os sintomas persistirem, a agência recomenda a consulta a um profissional de saúde. A pasta de dente continua a ser monitorada pela Anvisa, que também solicita que os consumidores notifiquem qualquer reação adversa.

A Colgate confirmou que algumas pessoas podem ser sensíveis a ingredientes como fluoreto de estanho, corantes ou sabores presentes no produto, uma versão reformulada da Colgate Total 12. A empresa reafirmou seu compromisso com a segurança e qualidade do produto, e garantiu que está colaborando com as autoridades para esclarecer as situações de reações adversas.

A ação de fiscalização da Anvisa foi uma medida preventiva para reduzir os riscos associados ao uso do produto, e a pasta continuará sendo vendida enquanto o processo de investigação segue.