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Amigo há 25 anos matou profissional de TI no Centro Cívico; ele pagou R$ 4,5 mil para ajudante

Após a prisão do mandante, a polícia identificou e pediu a prisão do segundo suspeito, que recebeu R$ 4,5 mil para ajudar no crime
Rafael foi morto a facadas (Foto: Reprodução)
Após a prisão do mandante, a polícia identificou e pediu a prisão do segundo suspeito, que recebeu R$ 4,5 mil para ajudar no crime

Luiz Henrique de Oliveira

04/09/23
às
13:49

- Atualizado há 1 ano

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O homem que matou o profissional de TI, Rafael Machado de Jesus, de 47 anos, era amigo dele há mais de 25 anos, segundo a Polícia Civil do Paraná. O crime aconteceu na tarde da última sexta-feira (1), no bairro Centro Cívico, em Curitiba. O suspeito, de 41 anos, está preso juntamente com o segundo participante do crime: um homem, com a mesma idade, e que recebeu R$ 4,5 mil do mandante.

Segundo Magda Hoffstaeter, da PCPR, a equipe chegou ao primeiro suspeito de cometer o crime logo após análises de câmeras de monitoramento da residência.

“Identificado por análise das câmeras de segurança um dos envolvidos no crime, que foi identificado e já preso na sexta-feira, na rodovia sentido Litoral do Paraná. Ele planejou o crime e relatou problemas familiares com a vítima, de quem era amigo há mais de 25 anos. Não entrou em detalhes sobre os problemas, mas falou que vinham de longa data”, afirmou a delegada.

Após a prisão do mandante, a polícia identificou e pediu a prisão do segundo suspeito, que recebeu R$ 4,5 mil para ajudar no crime. “O mandante percebeu que não conseguiria fazer o crime sozinho e contratou essa segunda pessoa. Os dois chegam na residência, por volta das 0h30, e entram, porque um deles era conhecido da vítima. Em seguida, às 3h, desligam a câmera de monitoramento. Acreditamos que eles deixaram o local por volta das 6h”, explicou Magda.

Ainda conforme a delegada, alguns pontos precisam ser esclarecidos no crime. “Não está esclarecido se a ideia era sair com o corpo no carro. O que se sabe é que o crime aconteceu na parte de cima e o corpo foi levado até embaixo. O celular da vítima foi jogado no bairro Cajuru e até agora não foi localizado”, destacou.

Os celulares dois dois suspeitos presos foram apreendidos e passarão por perícia, para a polícia descobrir se já havia ameaças anteriores entre os envolvidos.

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