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SEGURANÇA

Alunos fazem manifestações contra pedagogo acusado de assédio em escolas de São José dos Pinhais

Segundo a estudante, em relato na rede social Instagram, o assédio acontece há pela menos três anos
Manifestação na Unidade Polo, em São José dos Pinhais, na manhã desta sexta-feira (Foto: Reprodução)
Segundo a estudante, em relato na rede social Instagram, o assédio acontece há pela menos três anos

Luiz Henrique de Oliveira

20/10/23
às
15:34

- Atualizado há 2 anos

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Alunos dos Colégios Estaduais Juscelino Kubitschek de Oliveira e Unidade Polo, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, realizaram manifestações, na noite de quinta-feira (19) e na manhã desta sexta-feira (20), contra um pedagogo acusado de assédio a uma aluna, hoje com 18 anos. Segundo a estudante, em relato na rede social Instagram, o assédio acontece há pela menos três anos.

Ao Portal Nosso Dia, a Secretaria Estadual de Educação (SEED) afirmou que o professor segue respondendo Processo Administrativo Disciplinar (PAD) pela acusação de assédio e que, enquanto o procedimento não for concluído, o Núcleo Regional de Educação (NRE) da Área Metropolitana Sul avalia o remanejamento do docente para outra função e local de trabalho. (Confira a nota completa no fim da matéria)

Acusação de assédio

No relato no Instagram, a estudante desabafou e mostrou prints com comentários inadequados do pedagogo em fotos dela. “Há três anos sofro assédio do pedagogo e já fiz Boletins de Ocorrência. No dia 26 de junho, quando arrumava a decoração do Dia dos Namorados na escola, ele pegou o celular da minha coxa e passou a ir onde eu estava conversando. Esse processo está rolando há seis meses e até agora não deu em nada. Fizeram manifestação no Juscelino, onde ele estava e foi arrogante com todos”, contou.

Segundo a aluna, o pedagogo já foi afastado devido ao caso, mas voltou as aulas um dia antes dela prestar depoimento. “Ele também praticou assédio contra outras alunas e estava afastado. Quem deveria nos proteger, não nos protege, já que ele retornou um dia antes do meu depoimento. Eu quero justiça e vou até o fim”, afirmou.

O Portal Nosso Dia apurou que, durante a manifestação de ontem à noite no Colégio Juscelino Kubitschek de Oliveira, foi necessária a ida da Polícia Militar (PM) para que o pedagogo deixasse o colégio. Já na manhã de hoje, no Unidade Polo, o profissional não compareceu ao trabalho.

O Portal Nosso Dia procurou a Secretaria Estadual de Educação, que enviou a seguinte nota:

Nesta sexta-feira (20) o professor acusado de assédio no Colégio Estadual Unidade Polo, de São José dos Pinhais, na região metropolitana de Curitiba (RMC), não compareceu à instituição e segue respondendo Processo Administrativo Disciplinar (PAD), sob condução da Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed-PR).

Enquanto o procedimento não for concluído o Núcleo Regional de Educação (NRE) da Área Metropolitana Sul avalia proceder com remanejamento do docente para outra função e local de trabalho.

A Secretaria de Estado da Educação reafirma seu compromisso com a integridade e segurança de toda a comunidade escolar e seguirá atuando de forma rigorosa e responsável diante de situações dessa natureza.

O Portal Nosso Dia não conseguiu contato com a defesa do pedagogo. O espaço permanece aberto caso ele queria se posicionar.

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