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Adolescente de 16 anos morre baleada; policial é preso em flagrante

O agente da Polícia Militar que teria efetuado o disparo foi preso em flagrante e conduzido ao 50º Distrito Policial, onde o caso foi registrado
Victoria Manoelly dos Santos, de 16 anos, foi morta durante abordagem da PM na zona leste Foto: Reprodução/Redes sociais
O agente da Polícia Militar que teria efetuado o disparo foi preso em flagrante e conduzido ao 50º Distrito Policial, onde o caso foi registrado

Estadão Conteúdo

11/01/25
às
8:29

- Atualizado há 3 dias

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Uma adolescente de 16 anos morreu baleada em abordagem policial na madrugada desta sexta-feira, 10, em Guaianazes, na zona leste de São Paulo. O agente da Polícia Militar que teria efetuado o disparo foi preso em flagrante e conduzido ao 50º Distrito Policial, onde o caso foi registrado.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP) lamentou a morte da jovem e disse que investiga todas as circunstâncias da ocorrência. “A Polícia Civil busca por imagens e demais elementos que possam esclarecer os fatos”, disse a pasta (mais abaixo).

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Reportagem do SBT apontou que Victoria Manuely dos Santos estava acompanhada do irmão, Cauê, quando eles foram abordados nos arredores de uma adega – os policiais estariam atrás dos autores de um possível assalto ocorrido momentos antes.

Testemunhas relataram, ainda segundo a emissora de TV, que houve uma confusão no local e um dos policiais disparou um tiro, atingindo o tórax de Victoria Manuely. A jovem não resistiu aos ferimentos.

A Polícia Militar afirmou, por meio de nota enviada à reportagem do Estadão, que “não compactua com excessos ou desvios de conduta e pune exemplarmente aqueles que desobedecem aos protocolos estabelecidos pela corporação”.

“A arma do policial foi recolhida e as imagens das câmeras corporais estão sendo analisadas. A PM também instaurou um Inquérito Policial Militar (IPM) para apurar as circunstâncias da ocorrência”, acrescentou a corporação.

A Ouvidoria da Policia de São Paulo solicitou o afastamento dos policiais envolvidos na ocorrência à Corregedoria da Polícia Militar e ao Departamento Estadual de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP). O órgão também pediu acesso às imagens das câmeras operacionais e do entorno.

“É preciso apuração rigorosa também no que toca ao tempo de socorro da vítima, além da punição exemplar dos culpados para que não se pague mais com jovens vidas o preço de uma violência que se cristaliza nas tropas policiais de nosso estado”, informou a Ouvidoria por meio de nota.

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