- Atualizado há 5 meses
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Presente na liberação do trânsito na Linha Verde após 17 anos, o vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel (PSD), destacou que, muito mais que de Curitiba, a obra entregue na manhã deste domingo (9) é de toda a Região, Metropolitana.
“Uma obra esperada há tanto tempo e que agora estamos entregando. É uma obra Metropolitana. Que ajuda Curitiba e a Região Metropolitana Norte. Nós somos uma cidade metropolitana. Nossa administração ficou marcada por desatar nós”, disse o vice-prefeito, acompanhado do prefeito de Curitiba, Rafael Greca.
Em seguida, Pimentel lembrou do que foi inaugurado durante a gestão dele e de Greca. “Começamos com o ajuste fiscal, a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da CIC (Cidade Industrial de Curitiba), terminal e trincheiras do bairro Tatuquara, passeio público e muito mais na cidade mais inteligente do mundo. Hoje, estamos coroando com as 12 pistas da Linha Verde”, ressaltou.
Já o prefeito Greca aproveitou a liberação do trânsito para destacar o que é planejado para o futuro com a entrega da Linha Verde. “Agora vem o ônibus biarticulado ligando o Tatuquara até Colombo passando por aqui. Uma cidade nunca está pronta. Obras complementares continuarão até agosto, mas o trânsito vai começar a fluir. Qualquer pessoa com dois neurônios sabe que essa obra é boa”, afirmou.
O Lote 4.1 entregue hoje eve dois contratos rescindidos antes de ser concluído. Inicialmente licitado em 2018, a empresa Terpasul foi contratada, mas o contrato foi rescindido em 2019 devido a atrasos e inconformidades. O segundo colocado, Consórcio Estação Solar, assumiu em dezembro de 2019, mas também não cumpriu o prazo, resultando em nova rescisão em dezembro de 2022.
Uma nova licitação em 2022 levou o Consórcio TC-Linha Verde a assumir as obras do Lote 4.1, com a ordem de serviço assinada em setembro. No final de 2023 começaram as primeiras liberações dos trechos concluídos dentro do lote.
O lote 4.1 é o terceiro da Linha Verde entregue na gestão de Rafael Greca e Eduardo Pimentel. Foram finalizados e colocados em funcionamento os lotes 3.1 da Linha Verde Norte, entre o Viaduto da Avenida Victor Ferreira do Amaral até as proximidades do Hospital Vita, com extensão aproximada de 2,46 km, e o 3.2, com extensão de 2,8 km, que inclui a trincheira que liga a Rua Fúlvio José Alice, no Bairro Alto, à Rua Amazonas de Souza Azevedo, no Bacacheri.
A Linha Verde estará sempre em transformação dada a sua característica: uma rodovia que foi transformada em via urbana, com integração metropolitana do transporte público, alteração do uso e ocupação do solo para caráter urbano e implantação de calçadas, ciclovias, polos de desenvolvimento econômico e social no entorno das estações.
É a dinâmica da evolução da cidade pautando as transformações necessárias para a integração do eixo no cenário urbano.
Mesmo com a liberação das pistas ao trânsito, seguem obras complementares na região do Atuba, com serviços de implantação de calçadas, iluminação e paisagismo em alguns trechos.
Na Estrada da Ribeira está em fase final a implantação do pavimento na via marginal esquerda e em vias que dão acesso à Linha Verde. Obras acessórias estão em andamento nas ruas Roaldo Brun, Bernardo Bubniak e Antônio de Cristo.
Paralelamente às intervenções do Lote 4.1, e a partir de contratos distintos, estão em andamento também a implantação de cinco estações-tubo na Linha Verde: Estações Solar, Atuba, Avenida das Torres (Guabirotuba), Jardim Botânico (Jardim Botânico) e Universidade Federal do Paraná – Centro Politécnico (Jardim das Américas). As estações-tubo estão em estágios diferentes de obras, porém, em dezembro estarão todas finalizadas.