Neste sábado (20), é celebrado o Dia Mundial da Limpeza de Rios e Praias, que mobiliza ações voluntárias para retirar resíduos de rios, praias e oceanos, reforçando a importância da preservação ambiental.

No Paraná, segundo a Sanepar, 82% dos 344 municípios têm cobertura de esgoto, atendendo 3,48 milhões de unidades residenciais e comerciais. Todo o esgoto coletado recebe tratamento antes de ser lançado em rios e lagos.

O lodo é um dos principais subprodutos do tratamento de esgoto e sua gestão representa um desafio global. A Sanepar é referência em práticas que promovem a redução volume do lodo e de outros resíduos, o que também diminui o risco de lançamentos indevidos em águas e mares. O lodo também é considerado um insumo valioso para a agricultura. A conversão desse resíduo em fertilizante promove uma cadeia circular, produtiva, inovadora e sustentável. Em 2024, foram enviados em torno de 32.055 toneladas de lodo de esgoto higienizado, beneficiando 132 agricultores. Entre elas, a tecnologia de secagem de lodo, já usada em Curitiba e, em breve, em Londrina, é um exemplo de como o saneamento pode contribuir diretamente para a redução das emissões de gases de efeito estufa e para a valorização de resíduos. Além disso, a Companhia vem estudando e aplicando soluções no uso do lodo para a produção de energias renováveis, como o biogás.

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Na Estação de Tratamento de Esgoto Belém, que atende Curitiba e São José dos Pinhais, o efluente chega aos rios com carga orgânica abaixo dos limites legais, ajudando a reduzir a poluição em áreas urbanas.

No litoral paranaense, ações recentes de limpeza retiraram 344 toneladas de resíduos em 48 km da orla, abrangendo cidades como Guaratuba, Matinhos, Pontal do Paraná, Guaraqueçaba e Morretes.

O lodo gerado no tratamento de esgoto também é reaproveitado na agricultura. Em 2024, foram utilizados 32 mil toneladas de lodo higienizado, beneficiando 132 agricultores e evitando que os resíduos fossem descartados diretamente em corpos d’água.

O Dia Mundial da Limpeza de Rios e Praias, criado em 1986 pelo Ocean Conservancy e oficializado pela ONU em 2023, destaca a necessidade de preservar oceanos, rios e mares, alinhando-se ao ODS 14, que trata da conservação dos recursos marinhos.